Nenhuma vontade de sair do sofá,
Entretanto, não havia como escapar.
Conforme tacitamente previsto no trato
(Esperava que um dia virasse um contrato)
Se não fosse, alguém ocuparia seu lugar.
Banho quente para dar coragem
Xampu e oração: que os cabelos assentassem
Vestido bem justo. Vermelho, a cor
Sapato que na certa causaria dor
Pretinho no olho
Colar no pescoço
Mirou-se no espelho: nenhum defeito,
Impossível arranjo de mais belo efeito.
Contrato, que nada, pensou:
“Atorzinho de quinta,
Quem merece uma estreia
Sou eu, perfeita que estou.”
Republicou isso em REBLOGADOR.
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Bela história contada em versos de uma poesia…
Com certeza ficou mesmo linda. Esse atorzinho que se cuide…
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Oi Vanessa,
Que bom que gostou.
Obrigada pela leitura e comentário.
Beijos!
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Exatamente isso! Ela não precisa estar à sombra de ninguém. Ela brilha por si mesma.
Grande e carinhoso abraço!
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Oi Evelyn,
Protagonismo feminino! Mulheres no poder!
O conto é uma brincadeira com o tema da estreia e com essa nossa iniciativa de criar um espaço em que nós, garotas, somos as protagonistas.
Beijo grande.
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Deve ter ficado linda mesmo!!! Você descreveu muito bem a saga de toda mulher quando quer encantar…
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Oi Priscila,
Obrigada pela leitura e comentário. Sucesso para nós todas!
Beijo grande.
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Oi, Melisa!
Amei! É a noite de estreia de uma estrela, mas bem poderia ser o dia a dia de uma mulher comum, que mesmo sem vontade de sair do sofá, levanta…e lacra!!
Parabéns!
Beijos
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Oi Renata,
Bom que gostou! Caprichei no vestido, não foi?
Boa estréia para nós todas!
Beijo.
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Poesia minuciosamente elaborada, como uma teia de aranha para prender o leitor. Deixemo-nos capturar nessa linguagem sintética e moderna. A descrição da protagonista e o vestido da ilustração conquistaram-me. Parabéns pela criação! Vamos trabalhar e divertir aqui, juntas. Beijos!
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Olá Fheluany Superdiva,
Sim, vamos nos divertir! Conto muito com você, com seus comentários inteligentes e generosos, para evoluir como autora. Isso de linguagem concisa e sintética, especialmente, me atrai para a narrativa poética. Vamos ver se persisto e aprimoro.
Beijo grande.
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Querida Melissa,
Tudo bem?
Quem é mulher, com certeza se viu retratada neste texto. O ritual para ficar bela, bem como todas as dores e delícias que acompanham essa nossa rotina de sapatos e maquiagens, a luta contra o próprio cabelo, enfim. Tenho um espetáculo que se chama “TPM – Terapia para Mulheres” e alguns dos temas aqui abordados fazem parte da peça. Me identifiquei.
O ponto alto está no final. A revelação no fechamento do trabalho faz rir e dá à leitora uma doce sensação de vingança. Viva o protagonismo feminino!
Parabéns.
Beijos
Paula GIannini
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Oi Paula,
Minha intenção foi produzir e entregar algo bem rápido, leve e dentro dessa proposta de protagonismo feminino para a estreia do blog. Você captou.
Mais uma vez, adorei seu conto!
Beijo!
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E eu adorei o seu! rsrsrsr
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Oi Mel, admiro quem sabe escrever poesia, tenho dificuldades, você fez isso muito bem, aliás o texto se encaixa também como um microconto, tem várias concursos pipocando por aí. Parabéns pela verve, abçs.
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Oi Rose,
Na verdade comecei a me interessar por poesia faz uns poucos meses. Esse é o terceiro texto nesse gênero mais poético que ouso mostrar para alguém. Estou engatinhando…
Obrigada pelo comentário. Beijos!
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Amiga Elisa! Que graça! Que leveza! Tão gostoso de ler! O final ficou um primor. Adorei a elaboração da trama que brilha em cada verso, construindo uma história inteligente e muito bem humorada. Gostei demais. A imagem do vestido ficou perfeita. Abraços.
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Io-io querida,
Aventurando-me na poesia….
Quis experimentar uma coisinha nova na estréia. Enjoada dos meus contos antigos…
Obrigada pelo comentário carinhoso. Beijo!
.
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Primeiramente.. q imagem!!! O título mais a imagem já dizem tudo!!
Dae vc complementou com um ode à auto-estima.
O saber-se suficientemente bela e capaz de conquistar tudo de melhor.
Quanto ao poema propriamente dito, achei as rimas estranhas, senti falta de uma elaboração mais cuidadosa delas, algumas nem sao necessariamente rimas, muito embora ao poema não seja obrigatório ter rimas, mas já que as fez, eu acho q precisaria uma técnica mais visivel.. elas vem em aa/bb e na ultima estrofe em ab/ba.Atrapalhou o ritmo, por isso que estou apontando este fato.
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Oi Anorkinda,
Obrigadíssima pelo comentário. Na verdade esse foi o segundo poeminha que escrevi na vida. Quis fazer algo rápido e novo para a estreia no blog, ao invés de publicar algum conto antigo.
Escrevi muito rapidinho. As rimas, foram as que surgiram na hora; métrica, não contei. Só me preocupei que fosse uma narrativa, com início, desenvolvimento e fim.
Na próxima faço um soneto com decassílabos, mais caprichadinho. Prometo.
Beijo.
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Oi, Elisa.
Não tenho mui familiaridade com poesia, embora admire entendo pouco, ou até mesmo deixo de lado nas minhas preferências. Mas de vez em quando me permito e quase sempre é uma grata surpresa, foi neste caso. Seu conto é a própria mulher, você arrumou ele com bastante detalhes, o título, a imagem e enfim as palavras. Fez questão que todos os detalhes estivessem harmônicos. Vê essa semelhança é bem interessante, me identifiquei com várias passagens, é o dia a dia de muitas mulheres.
Parabéns.
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Oi Amanda,
Também entendo quase nada de poesia. Comecei a me interessar e ler faz pouquíssimo tempo. Uma das formas de me aproximar tem sido aventurar-me em produzir. Inclusive acabei de dar uma ajeitadinha no texto…
Bom que apreciou meu esforço. Beijo grande, querida.
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Uma delícia de poema. Ao final, a personagem toma as rédeas da própria vida e isso traz uma sensação boa , especialmente para , nós , mulheres. Girl Power, com tudo a que temos direito. Faz bem para o ego, faz bem para o mundo.
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Olá Elisa. Muito bom! o que pensei no final? “Ora nem mais. É isso mesmo!”. E é. Parabéns. Quero mais. um beijo.
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Oi Melissa. Vou ser sincera e contar uma coisinha. Não sou fã de poemas e poesias, muito menos consigo escrever algo assim. Mas seu poema conta uma história e eu gostei disso.
Um grande abraço
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Tão boa poeta quanto contista!!
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