ELE – Amanda Gomez

Ele estava sorrindo pra mim. 

Não um sorriso formal daqueles que dedicamos a qualquer um por educação, mas um convidativo, acompanhado de um olhar que fez meu coração saltar dentro do peito, minhas mãos suarem, minhas bochechas esquentarem. Além de outras reações, que achei, estavam adormecidas pra sempre.  

O momento durou poucos segundos, às vezes, com sorte, o ônibus permanece por mais de um minuto em frente a ele, e aproveito o máximo de tempo possível que temos juntos. Outro dia podia jurar que ele me falou algo, mas foi tudo tão rápido que não decifrei as palavras. ‘Eu te amo’, talvez? Não, não chegamos a esse nível de intimidade ainda…somos tímidos.  

O ônibus arranca e me traz de volta a realidade. Aceno, não é uma despedida, um breve até logo. Me ajeito no assento e sou levada de volta a minha rotina nada gloriosa. Um senhor com o desodorante vencido senta ao meu lado e me dá um sorriso amarelo, olha para as minhas pernas, grandes demais para aquele lugar. Pergunta sobre o instrumento que carrego comigo, um violoncelo, e se eu não me alimentava direito por ser tão magra. A conversa fiada dura as duas horas de viagem até meu trabalho temporário. O terceiro só neste ano.  

Desço do ônibus e contemplo a cidade, as pessoas indo e vindo, o céu cinzento, o concreto, aço e vidro dos arranha céus e, claro, os tentáculos movimentando-se de um lado a outro procurando… escolhendo uma nova vítima. Não faz muito tempo que aquela cidade me engoliu, me agarrou, arrastou e chacoalhou tão forte até que não sobrasse nenhum sonho escondido nos bolsos. Quando vim para cá há pouco mais de cinco anos eu era cheia deles, todos lindos, coloridos e inspiradores. Eu desistira de tudo, até de mim. Há poucos dias me entreguei àqueles tentáculos. Ia me jogar, não seria difícil, era só pular…. então eu o vi… e ele me salvou. 

Subo até o vigésimo andar do prédio onde trabalho. Guardo meu instrumento e sento diante da minha minúscula mesa. Não é difícil, só preciso separar e protocolar todos os documentos minuciosamente. Depois carimbar tantos outros, por fim, vez ou outra, levar um café para a minha chefe, uma mulher que tem a minha idade e parece que me detesta. Desconfio que ela me contratou apenas para me espezinhar. Mas o ambiente não é de todo ruim, tenho duas amigas que salvam meu final de semana me convidando para fazer alguma coisa.  

– Mara, o que deu em você? Está diferente esses dias…  – Diz, Jéssica, uma dona de casa com seus quarenta e tantos anos, tem um marido e dois filhos, mas recentemente se envolveu em um caso com o boy da empresa, dezesseis anos mais novo.  

– Nada, ué. Tô como sempre… – Digo, mexendo no cabelo e sorrindo.  

–  Então por que você não está mais saindo com a gente no final de semana? – Pergunta, Patrícia, ela é estagiaria como eu, mas tem a idade certa para isso. Ela é muito legal comigo, e diferente da Jéssica, é bem discreta. Não contei nada que está acontecendo, não é o momento certo ainda.  Mas acredito que elas desconfiam de algo. 

–  Eu só ando um pouco ocupada… – Disfarcei e fingi me concentrar no trabalho. 

 Para passar mais tempo com ele… tenho recusado alguns convites. Além de mudanças sutis na minha aparência.  

A aparência é algo que sempre foi um fantasma na minha vida, nunca pensei em encontrar um namorado tão bonito, só de pensar naquele peitoral nu, na barba por fazer, nos pelinhos que fazem um caminho tentador até… Respiro fundo e sorrio abobalhada, esses rompantes estão cada vez mais frequentes, até mesmo comprei pilhas novas para um brinquedinho que eu esqueci que tinha. Talvez esteja chegando a hora de darmos mais um passo no nosso relacionamento.  

As vezes quando o dia não está dos melhores pego a revista e o observo. Nunca imaginei namorar um modelo. Na revista tem cinco fotos, coloquei uma em cada cômodo da casa 

Depois do expediente vou até os ensaios da orquestra. Mesmo que eu sempre fique na última fileira e que jamais ganhe um solo, não consigo largar mão. Fazer parte é melhor do que não ter parte alguma. Pelo menos foi algo que li em um livro de autoajuda.  

 As dez da noite já estou em casa, um miniapartamento conjugado onde fica difícil ensaiar sem incomodar os vizinhos. Uso fones e deito na cama, esperando o momento em que ele vai me ligar e vamos conversar a noite toda até o raiar do dia. E então vamos nos ver brevemente pela janela do ônibus, ele me dirá palavras bonitas e quem sabe… quem sabe seja o momento em que finalmente iremos nos beijar.  

Sinto um incomodo no peito, comum nas madrugadas, quando o que me espera no outro dia é uma rotina martirizante. E se não der certo? Como saberei lidar com mais essa decepção? Checo as chamadas perdidas da minha mãe na tela do celular. Desde que eu liguei há algumas noites me despedindo ela não sossegou mais. Pobre mamãe, sonhou junto comigo quando ganhei a bolsa para a filarmônica, gastou todas as suas economias para que eu viesse pra cá e deixasse ‘’minha estrela brilhar’’ ela sabe que falhei, sabe das minhas intenções com aquele telefonema choroso de despedida. Tive que contar sobre nós… foi o único jeito de impedi-la de vir atrás de mim e me arrastar de volta derrotada para casa, onde sim, eu teria aconchego, conforto e amor dos meus pais, mas seria um caminho sem volta para tudo que imaginei que seria a minha vida.  

Ela ficou feliz, desde Lucas, um aluno que hoje é um dos principais componentes da orquestra com quem tive um relacionamento por alguns meses, nunca mais tive envolvimento amoroso com mais ninguém. Mandei uma foto e ela não acreditou. Escolhi aquela em está vestido com uma belíssima camisa e uma jaqueta por cima, um sorriso comportado, amo aquele sorriso, talvez mais que todos os outros.  

Adormeço e sonho conosco dois. Decido que no outro dia eu irei até ele.  

Acordo com um sentimento diferente, uma energia boa que passa por meu corpo causando um formigamento agradável. Passo um pouco mais de maquiagem hoje.É minha estratégia pra não chamar tanta atenção, mudar aos poucos, ninguém percebeu que o tom dos meus cabelos castanhos está um pouco mais claro, ou que fiz alongamento de cílios e limpeza de pele. Porque o amor faz essas coisas com a gente? Querer ser sempre melhor do que é… ou é apenas se reconhecer? Visto um vestido preto simples e elegante, um salto médio. As sete e meia da manhã já estou na parada do ônibus. Subo ansiosa e contente por achar uma vaga na janela. Estou nervosa. As mãos suam durante os 37 minutos até a parada onde posso vê-lo. O ônibus para e os passageiros sobem e descem. Abro a janela devagar com o sorriso de sempre e o procuro.  

E procuro… 

O sorriso morre nos lábios, sinto meu coração afundar, a vista escurece por alguns segundos. As portas do ônibus se fecham fazendo aquele barulho que só de ouvir já dá enjoo. Solto uma respiração dolorosa e então grito.  

“ Pare’’ Estou gritando ao mesmo tempo que tudo parece silencioso quando me levanto, o zumbido no ouvido é forte. Passo pela catraca deixando cair minha bolsa. Alguém está segurando meu braço, impedindo-me de sair, olho para trás e vejo uma mulher de olhar grande, assustado falando-me algo. Não escuto, eu só quero descer e é isso que continuo repetindo até que estou do lado de fora correndo até um grupo de homens.  

 –  Cadê ele? – Digo interrompendo a conversa. Eles se entreolham desconfiados.  

–  Quem, moça?  

–  O homem que estava aqui, cadê ele? O que…o que é isso? – Digo apontando para a enorme foto de uma mulher sorridente segurando uma bolsa de grife.  

 –  É a nova propaganda, moça.  

–  Não, não podem fazer isso. Cadê ele? Ele… nós… tínhamos um encontro hoje, onde…. onde vocês o deixaram?  

Agora todos pareciam ainda mais confusos, olham-me como se uma cabeça extra estivesse nascendo no meu ombro. Isso me irrita, avanço pra cima do cara que está numa escada terminando uma colagem. A confusão se inicia, o homem cai e não me preocupo se está bem ou não. Subo a escada até ficar em cima do suporte do outdoor e começou a rasgá-lo com um ódio desconhecido. Descarrego toda a minha frustração me recusando a pensar no que aquilo tudo significava. Quando minhas energias esgotam, noto a presença deles. Desconhecidos apontando suas câmeras pra mim, centenas delas. Cochicham, riem, falam-me algo que meu cérebro não está distinguindo A polícia também está ali. Me agarro ao ferro do outdoor e fecho os olhos. Permaneceria ali até que ele voltasse, foi tudo o que disse. 

Abro os olhos e a claridade do quarto me irrita. Ouço uma voz muito perto, viro o rosto e encontro minha mãe sentada em uma cadeira.  

–  Mara, meu amor, finalmente acordou!  

–  Mãe…o que tá fazendo aqui… onde estou? – Perguntei, confusa, me ajeitando na cama. Estava num quarto de hospital. Então as recordações vieram a toda.  

–  Mãe… mãe… 

–  Está tudo bem, meu amor. Você só precisa descansar.  

–  Ele… 

Ela não diz nada, apenas me abraça e deixa que eu chore.  

E eu choro, choro tudo que está guardado dentro de mim, engasgado na minha garganta. Os sonhos perdidos, a constatação de quão ordinária é a minha existência, eu sou invisível e provavelmente sempre serei.  

As consultas com o psiquiatra são muito esclarecedoras e a medicação me mantém sob controle.  Ouvir que a crise está passando, mas que a doença pode ser controlada, mas não curada é um baque quase insuportável. 

Por outro lado, faço novos amigos, todos como eu, em muitas oficinas e reuniões que frequento todos os dias. Mas as coisas não deixam de estarem estranhas, as pessoas me olham diferente, com reconhecimento. Meu instagram agora tem dezenas de seguidores, quase um milhão, pessoas que eu nunca vi na vida falando sobre mim, enviando-me mensagens. O vídeo do meu surto alcançando milhões de visualizações.  

Sou convidada para um bate papo em um programa de tv. Solidão e apatia são o tema. Descubro várias coisas que não sabia, como meu problema é bem mais comum do que eu imaginava, isso é muito importante para mim.  Mas isso não é o mais incrível. Fizeram uma surpresa, eu estou sentada falando com a apresentadora quando uma porta se abre e ele entra, foi tão constrangedor e libertador ao mesmo tempo. Está acompanhado da família. Seu companheiro diz que me entende perfeitamente, rimos juntos. 

Os dias estão mais leves, depois de algum tempo minha mãe volta para casa e eu mudo de apartamento, para um mais perto do CAPS que frequento, também tem uma acústica bem melhor, onde eu posso ensaiar à vontade.  

Jéssica e Patrícia aparecem para me ajudar com a mudança, com uma cesta de frutas e flores, enorme. Me abraçam e dizem que ainda tem lugar para mim no trabalho.  

Não sei o que me espera no dia seguinte. Vou deixar apenas as coisas acontecerem.  

Personagem que inspirou essa história.

17 comentários em “ELE – Amanda Gomez

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  1. Gostei que a autora escolheu escrever em primeira pessoa, isso nos aproxima da personagem, nos faz sentir o que ela sente. Mesmo assim, ainda há alguns momentos onde o texto fica meio explicativo, nada que uma revisão não corrija. Gostei bastante do final, Mara que sofria por ser uma pessoa “apagada”, acaba recebendo todos os holofotes, justo quando a sua fantasia se intromete na realidade, e ela vira a celebridade. Divertido que o galã do outdoor se revela gay e Mara já consegue se divertir com isso. A solidão é uma doença que acomete cada vez mais gente, nesse nosso mundo individualista. Importante falar sobre isso.
    Agora, o mais divertido do conto: como sentar num banco de um ônibus, com um violoncelo, e ainda sobrar espaço para um cara sentar-se ao lado… essa é magra mesmo! Rsrsrs
    Parabéns pelo conto!

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  2. Olá, Contista. Este personagem tinha um enredo muito delineado que, aparentemente, deixava pouco espaço de manobra para a autora. então acho que se saiu muito bem. Foi muito fiel ao guião e conseguiu introduzir uma pérola final com o facto de o homem idealizado ser gay. Boa. Parabéns. Um beijo.

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  3. Olá, Contista! Quando li essa ficha lembrei da Macabéa, da Clarice. No seu conto, você salvou a personagem no final e isso foi muito bom. A viralização na internet foi benéfica para ela, que acabou saindo da solidão. E essa história do modelo por quem ela se apaixona ser gay combinou muito bem com a reviravolta de tonalidade do conto no desfecho. Um ótimo trabalho, amiga contista! Parabéns!

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  4. Olá, contista! Eu gostei de como você levou a história da personagem até o desfecho, com tantas nuances e viravoltas no enredo que vai nos dando ideia das agruras da personagem. No meu entendimento, e falo aqui como leitora apenas, a história se acabou se alongando demais para um conto, levando-a a diversas fases, prolongando o enredo por várias etapas de sua vida, de forma que o conflito interno da personagem, o que ela pensou, o que sentiu, já que tudo é tão premente na vida dela, faltou ser explorado tanto quanto o enredo. A personagem enfrenta uma trajetória de vida e de morte, visceral, que, no meu entendimento, poderia estar a par do enredo magnífico. Boa sorte no desafio!

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  5. Eu nunca leio as fichas antes de ler o conto. Essa escolha valeu muito na leitura deste conto. Não saber a verdade sobre o namorado da moça me fez ter o impacto da revelação, ainda que já desconfiasse por ela ter comprado um brinquedinho de alegria à pilha. Gostei do conto, gostei da personagem, gostei de como foi fácil ler. Um abraço para vc e parabéns para as duas envolvidas no projeto. Abraços.

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  6. Olá, Contista querida,

    Teu texto é primoroso quanto aos trechos com fluxo de pensamento. Nós entramos na mente da narradora em primeira pessoa e acompanhamos as alucinações.

    Achei interessante o desenrolar da história, pois a loucura de Mara acaba servindo de exemplo para conscientização de outros. Contudo, ao contrário da ficha, ela se recupera. E quem não gosta de finais felizes?!

    Agora, não sei se o trecho “Adormeço e sonho conosco dois” é um equívoco ou um indício de português de Portugal. Se for, desculpe-me, Ana, por apontá-lo como possível equívoco!

    Parabéns! Eu gostei bastante, está muito bem escrito!

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    1. Não é meu não, Sabrina. E escrevemos connosco (leva dois enes). Temos grafias muito diferentes nos nossos países e para quem está minimamente ambientado com ambas, quando lê uma que sai da linha pensa logo: ou foi erro ou é braileiro, ou portuguesa.

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  7. Junte solidão, ansiedade, trabalho, rotina, estresse… uma verdadeira bomba, difícil é não ter uma crise. Gostei do conto. Já imaginei que o tal namorado seria imaginário, mas o final foi surpreendente, feliz, na medida do possível. Personagem fiel à ficha com toques próprios da autora, bem legal.
    Abraços ❤

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  8. Olá, querida amiga contista!
    Essa foi uma das fichas que queria pegar, porque me identifico muito com o universo da loucura e tal, acho que você conseguiu dar vida à Mara com muita precisão nos revelando os pensamentos e desejo, frustrações e sonhos da personagem, eu sou suspeita pra falar, mas amei a sua escolha de escrever na primeira pessoa, se eu pudesse só escrevia assim! É um ótimo conto, bem estruturado, dentro da mente doente da personagem, e com um final otimista, o que foi o melhor, porque as pessoas com doenças mentais não devem ser taxadas como irrecuperáveis, mas acolhidas e amadas, com o devido acompanhamento médico e social, podem levar vidas normais e produtivas. Parabéns pelo conto!
    Um abraço!

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  9. Gostei do conto. Bem estruturado, falando de um mergulho sempre crescente para a loucura. Que loucura! Apaixonar-se por alguém que está bem distante de ser real e presente.Mas o tema é bastante complexo, porque acredito que essa fixação por alguém é solidão e das grandes. Felizmente, para essa história aconteceu a melhora. Parabéns pelo conto!

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  10. Ah, as coisas que a imaginação cria atiçada pela solidão! Quantos sonhos socados para caber nos limites da realidade vivida. O apelo da propaganda, sempre provocando ilusões nas mentes vulneráveis. E com a personagem aqui não foi diferente, ela sucumbiu aos encantos de um príncipe de papel. Sem conhecimento da ficha, temos uma interpretação diferente da paixão platônica. A moça surtou, mas pelo menos teve apoio da família e dos amigos que afinal se deram conta da gravidade do seu estado mental. Deu uma ajeitada mais alegre ao final do conto, o que aliviou o tom denso proposto pela ficha. Gostei!

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  11. Deixei para comentar por último porque a personagem é a que criei. O texto está desenvolvido mais ou menos da forma que planejei; mas não teria feito a reviravolta final em que é terminada a invisibilidade da protagonista e o modelo se mostra gay. Por isso gostei muito, fiquei surpresa. Parabéns pela ideia e execução e desculpe se trouxe embaraços. Beijos. 💖

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  12. Olá, Contista!
    A-d-o-r-e-i seu conto. E olha que gosto de personagem louco, né rs. Você deu vida, e uma vida louca e cheia de nuances à Mara, de um jeito que tornou a leitura fácil e interessante.
    O desfecho foi ótimo, e o final mais que feliz também.
    Parabéns à Fátima pela criação do personagem e à contista que o desenvolveu.
    Beijos!

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  13. Mara é uma personagem cativante… É possível identificar-se com ela, ser engolida pela vida louca em sociedade é para todos e isso levar à loucura é o caminho já óbvio… infelizmente.
    É um conto que faz pensar e quiçá nos leve a desenredar destes tentáculos!!
    Parabéns, contista por dar corpo a esta ficha.

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  14. Mara, você é uma grande personagem! E renderia outras histórias, entre um delírio e outro. Ainda bem que não li a ficha antes, porque tiraria grande parte da surpresa. Comecei lendo e entendendo de uma forma e aos poucos a coisa foi mudando, vieram várias surpresas e todas agradáveis, justamente por “quebrarem” com o que achava que aconteceria em seguida. A parte do crush chegando com o boy magia dele foi divertida de imaginar, rs. Parabéns, ótimo trabalho!

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  15. Nossa! Que foi isso?

    Boa noite, Contista! Não sei se não prestei atenção (provavelmente), mas não lembro dessa ficha e, olha só, que grande e prazerosa surpresa o seu texto. Não gosto de comentar assim que termino de ler algo que curti, porque eu só digo elogios (mas acabei procastinando).
    Bom, gostei horrores da proposta e acima de tudo de como vc desenvolveu essa trama. Caramba, lá eu acreditando que a menina namorava um ser inanimado, mas daí vem a revelação. Haha! Bom mesmo. Pegada lenta, mesclando tédio e loucura. Eu não faria melhor e não tenho ressalvas. Bom conto mesmo porque foi inusitado e bem trabalhado.
    Parabéns!

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  16. Querida Amanda,
    Parabéns.
    Este conto é perfeito, principalmente, para quem não leu a ficha de personagem. Então, creio ser um trabalho perfeito entre você e a Fátima, com seu toque surpresa no final, como cereja do bolo.
    Parabéns duplamente. Pela ideia do desafio e pelo ótimo conto.
    Beijos
    Paula Giannini

    Curtido por 1 pessoa

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