Ao vivo e, ao evocar os meus demônios, eu ofertarei meus medos, meus filhos e meu saco de moedas.
Não posso te prometer um final luxuoso, nem aplausos, mas te darei meu nome e tudo o que dele fizeram.
Não tenho lembranças nem crenças. As verdades, as abandonei todas.
Trilhei um caminho torto e indigno de registro em medalhas.
Tenho o que sobrou da minha alma como legado.
Tudo isso dá uma palavra só, tão pequena que foi a minha imensidão.
Uau, texto curto, porém forte, vibrante, enigmático. Gosto de textos assim. Parabéns. Adorei.
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Obrigada, Fernanda. Fico feliz com teu comentário, principalmente que goste de textos assim. Esse fará parte, provavelmente, do meu próximo livro.
Beijos
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Opa, boa sorte com o livro. Vou ficar na espera. Bjs
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Um texto para ser decifrado. Interessante e para ser lido e relido. Acredito que a autora deixou margem para várias interpretações, o que me faz gostar mais ainda. Coisa de gente grande e sabida. Um grande abraço, querida. Deus a abençoe.
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Obrigada, Iolandinha!
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“Ao vivo e, ao evocar os meus demônios, eu ofertarei meus medos, meus filhos e meu saco de moedas”. Sabrina é ela mesma em cada texto que constrói: intuitiva e, ao mesmo tempo, lógica, livre; e, ao mesmo tempo educada, com fisionomia própria; e, ao mesmo tempo assinalada para ser uma voz interpretadora de contemporâneo, do seu meio e do seu povo.
“Tudo isso dá uma palavra só, tão pequena que foi a minha imensidão”. Curto, forte e lindo.
Parabéns pela sensibilidade espontânea, direta! Beijos.
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Querida, Fátima, cada palavra tua é um presente. Muito obrigada!
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“Não tenho lembranças nem crenças. As verdades, as abandonei todas.” Adorei este trecho. É isto que minha vida é, ou pelo menos eu tento que seja. Verdades? A minha verdade pode não ser a mesma da sua. Crenças? O que é o mundo se não fantasias de um ser humano (animal) que desconhece a si próprio? Lembranças? Eu lembro o que realmente aconteceu ou o que eu ACHO que aconteceu? Um mesmo episódio pode ser lembrado de formas diferentes por duas pessoas que o viveram. Adorei ! Bjs ❤
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Obrigada, Vanessa! Comentário bastante filosófico, gostei!
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Poema curto e enigmático que não se esgota, longe disso, em uma única leitura. O verso “Trilhei um caminho torto e indigno de registro em medalhas”, sobretudo, me me fisgou, pela força, significado e sonoridade. Parabéns, Sabrina, por mais esse instigante poema. .
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Obrigada, amiga. Teus apontamentos são imprescindíveis!
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Um poema? Um conto todo? Sabrina inteira? O texto traz muito em poucas palavras e deixa um mistério sobre a imensidão de ser quem é, unica. Muito bom!
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Obrigada, Claudinha. Ótima percepção do gênero, meio conto, meio poema.
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Querida Sabrina,
Tudo bem?
Ouso dizer que este é um de seus melhores textos. Deve ocupar lugar de destaque em seu novo livro.
Quem sou? A vida? A morte? O ciclo vida e morte? O ancestral, passado…
Parabéns com louvor.
Beijos
Paula Giannini
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Obrigada, minha amiga.
Ele terá destaque sim, obrigada pela sugestão.
Beijos!
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