A tristeza do rio é não poder parar. Se você pode, aproveite. – Cortella
Quando comecei a lecionar em uma escola tradicional, eu e os outros professores fomos praticamente obrigados a ler o livro “Pais brilhantes, professores fascinantes”, do Augusto Cury. Antes, nada tinha lido desse autor, mas percebia que, principalmente entre meus colegas de profissão, ele era uma febre. Era até chato, do tanto que falavam.
Eu já havia lido alguns livros de autoajuda na adolescência, mas não buscando essa tal autoajuda. Na verdade, sempre fui aquela de ler tudo o que tinha à mão. E o que me fazia começar e terminar um livro desses era a prosa do autor/autora. Na verdade, sou assim como esse tipo de publicação até hoje. Sim, ainda leio autoajuda, porém de temas específicos. Procuro principalmente sobre organização, porque sem isso não sou nada, mas sou bem realista sobre obras desse tipo: sem essa de autoajuda, claro que eles não vão me dar regrinhas para uma organização plena da minha vida. Deviam até abolir essa denominação. É fajuta, “autoajuda” é um termo equivocado para vários títulos.
Voltando ao livro do Cury, foi um suplício a leitura. Achei-o extremamente repetitivo, dez páginas à frente parecia que acontecia um looping e ele voltava a falar coisas que eu já tinha lido nas dez anteriores… Se essa publicação foi boa para milhares de leitores, eu infelizmente não estava entre eles. Geralmente quando a leitura não está fluindo eu paro na hora, não sou dessas que fica no martírio só para dizer que pelo menos terminei. Não, a vida é muito curta para isso (essa frase não é de autoajuda, mas sim do filósofo Benjamin Disraeli, “A vida é muito curta para ser pequena”). Porém, haveria uma formação pedagógica com base nessa leitura. Senhor, por que há coordenadores pedagógicos que agem como torturadores medievais, por quê?
Então eu poderia dizer que tudo isso foi somente uma grande perda de tempo, porém há uma coisa que aprendi com Cury ao ler essa obra: a existência de algo denominado SPA, ou Síndrome do Pensamento Acelerado. O grande mal do século na visão do autor. E eu fui obrigada a concordar. Eu vivia essa situação todos os dias, em sala de aula, pois em casa minha filha mais velha tinha apenas 2 anos e o segundo apenas alguns meses, não havia como tomá-las como base: a concentração dos alunos, em grande parte, era muito limitada. Não pelo motivo da aula ser chata, mas porque infelizmente as crianças já estavam se acostumando com essa rapidez das coisas, do mundo mergulhado na tecnologia. Podiam gostar da aula, mas não conseguiam reter muitas informações, precisavam que a gente retomasse e retomasse e retomasse e levavam isso como algo corriqueiro. Usei os verbos no pretérito, mas na verdade pode ser no presente (podem, precisam) e no futuro isso ainda se repetirá, cada vez mais. Nem mesmo um jogo no computador era capaz de deter totalmente a atenção deles: enquanto jogam há espaço para conversar, ouvir música, comer, assistir a um programa… Ou pensam que são capazes de “tudo isso ao mesmo tempo agora”. Estudar, em local silencioso e sem distrações? Uma verdadeira tortura! Imagine então, na escola, com dezenas de amigos ali e a possibilidade de trocar experiências com eles, independente se estiverem assistindo a um filme, ou no laboratório de tecnologia, ou até mesmo na quadra de esportes?
Essa semana comecei a ler Sociedade do Cansaço, de Han Byung-Chul. Além desse tenho mais uns três dele aqui para ler. São livros pequenos e curtos. Só não terminei por estar em uma semana de jornada tripla de trabalho online da escola (jornada tripla que não está sendo rara, inclusive). Sou uma professora em distanciamento social, dando aulas remotas para duas turmas de 5° ano, além de todo o trabalho burocrático que a Educação está impondo aos docentes, trabalho esse 300% mais estressante do que o ato de lecionar, aliás, ensinar para mim está longe de ser estressante, bons tempos em que Aristóteles ensinava a seus discípulos, os tais peripatéticos.
Logo na primeira página, uma surpresa: o que o filósofo sul-coreano que vive e leciona na Alemanha me diz é que não vivemos mais em uma época viral, ou bacteriológica, mas sim neural. Depressão, TDAH/DDA, Síndrome de Burnout, Transtorno de Ansiedade… Essas são as patologias com a qual temos que lutar, na verdade. E constatando, a edição alemã do livro foi publicada em 2010, ou seja, você pode dizer que a COVID-19 passou a perna no filósofo, que com essa pandemia ele não contava. Mas aí é que está: a pandemia não é o que marca nosso século. A depressão, sim. Os comportamentos depressivos, causados por dor, ou ansiedade, ou qualquer outro tipo de sofrimento, sim. O Brasil está entre os três países onde há mais suicídios. A pandemia em que vivemos, aliás, só veio potencializar os sintomas que levam alguém a querer tirar a própria vida, só veio trazer à tona ainda mais casos desses transtornos, dessas enfermidades psíquicas. Quem dera só tivéssemos que lidar com a pandemia. “Só”. O egocentrismo, o descaso, a falta de fraternidade das pessoas, a incapacidade de ouvir, principalmente dos governantes, estão fazendo esse caos crescer de forma exponencial. Alguém duvida de que se o Brasil estivesse nas mãos de outro governo, de outras possibilidades que tivemos nas urnas, em 2018 (estou indo além do segundo turno), as coisas não estariam tão nefastas como estão agora?
Voltando ao livro do Han, ele faz um resgate de Arendt, que há um bom tempo já afirmou que o ser humano, infelizmente, em vez de ser apenas animal racional, se tornou também um animal laboral. O trabalho manda, o trabalho domesticou o animal racional. É preciso estar produzindo, é preciso bater metas, é preciso ser útil a um sistema capitalista. Desacelerar? Cair um tiquinho a produtividade, em razão de querer aproveitar a vida um pouco mais com outras coisas que te alimentem a alma? É claro que não, os humanos precisam estar produzindo, batendo metas (para o capital), sendo úteis (ao capital), até mesmo para não perceberem que desacelerar é bom. Se ocupar de coisas que animem o proletariado (animar = fazer a alma sentir) é perigoso. Para o bem do capital, nada de animação, é claro.
Infelizmente me vejo como uma pessoa que poderia ser garota propaganda dessa sociedade do cansaço. Sempre fui de fazer várias coisas ao mesmo tempo, mesmo quando comecei a trabalhar na linha de montagem de uma fábrica de calçados, em uma cidade do interior de São Paulo, lá nos meus 14 anos. Lia muito, ria muito, escrevia muitos primeiros capítulos de romances que certamente nunca levarei adiante, mas escrevia. Até dormir muito eu conseguia!
Mesmo depois de ter chegado em Campo Grande, Mato Grosso do Sul… Passeava muito. Tinha coragem de fazer viagens de 12 horas de ônibus pra chegar ao destino, ficar 24 horas ali, seja qual for o motivo (alguns dirão que foi por amor, mas há controvérsias), e então voltar, dormir umas 4 horas e depois ir trabalhar, compensando o sono “perdido” em outro momento… Dançava muito, em locais feitos para isso (sem hora para retornar para casa), reunia os amigos e ia jogar, cozinhar, ver um filme… Havia ânimo até para “aquela” faxina no sábado de manhã. Mas aos poucos, isso tudo começou a fazer parte de um passado do qual só me restava suspirar de saudosismo e como se não houvesse nada a fazer contra a sensação de cada vez mais estar exposta a uma violência neural, essa mesma que o Han finalmente me fez enxergar. E agora a coisa potencializou, porque sou mãe, esposa, e deveria desacelerar para viver outras coisas com as pessoas que amo, até para mostrar a elas que isso é preciso.
Talvez por tudo isso é que a gente deva sempre se perguntar: “Qual é a minha obra?”, exatamente o que o Cortella faz nesse livro dele. O primeiro que eu li desse autor que nada tinha a ver com Educação. Tive a oportunidade de assistir a duas palestras suas, porém a primeira foi logo que comecei a lecionar na tal escola que me obrigou a ler o livro do Cury. Porque a editora responsável pelo material adotado pela escola cedeu ingressos para que os funcionários pudessem assistir a essa palestra. Na época eu não teria dinheiro pagar, um ingresso que custava quase um quarto do salário mínimo comercial que eu ganhava na época e já com duas filhas? Certamente não. Foi bom ouvi-lo falar sobre educação. E foi bom ler seus livros sobre educação, nos anos seguintes, embora eles sempre representassem um soco no meu estômago e uma tristeza, porque tudo que estava ali e que deveria representar a escola eu não via se materializar na prática. E ele diz com propriedade: “Se a educação não for provocativa, não constrói, não se cria, não se inventa, só se repete”. Alguns não gostam dele, dizem que se tornou muito repetitivo. Ora, ora, não foi assim que descrevi o livro do Cury, lá no início desse (longo) texto?
Sim, é verdade, ele repete muitas coisas, tanto nos livros quanto nas palestras. Mas o curioso é que eu poderia ouvir diversas provocações filosóficas dele vezes e vezes seguidas e ainda assim não me cansaria. Como se eu realmente precisasse ouvir por vezes seguida, até que isso ficasse intrínseco em mim, na minha forma de ver a minha vida, de fazer o meu trabalho. De produzir a minha obra. Até mesmo o título é uma provocação: “Qual é a tua obra?”, ele me pergunta. E isso me causou uma tempestade muito grande. Não, não é um livro de autoajuda, embora algumas pessoas não percam a oportunidade de classificá-lo com tal. O subtítulo deixa bem claro: inquietações propositivas sobre gestão, liderança e ética. A palavra “gestão” não me cai bem. Sei que é necessária essa atitude de gerir, mas hoje em dia está tão banalizada! É tomada como algo corriqueiro, necessário, do qual não se pode correr e deve ser encarado como algo chato. Cheguei a fazer uma Especialização em Gestão, mas de Recursos Humanos, que tem tudo a ver com a minha formação em Pedagogia (o pedagogo pode atuar além da sala de aula, até porque a educação não se materializa, ou não deve estar presente, apenas nesse ambiente) e, mesmo optando por esse lado mais “humano” da gestão, fui obrigada a engolir componentes da grade baseados em economia e contabilidade (argh! Perdoem-me os que gostam disso, continuem gostando, não liguem para mim…).
Eu acredito que certos livros nos chegam às mãos nos momentos mais certos. Com esse do Cortella foi assim. Eu o li algumas semanas depois do falecimento de uma de minhas filhas gêmeas, ocorrido em janeiro de 2009. Entre tantos livros, de outros gêneros, esse foi um dos que eu resolvi ler, como forma de pensar em outras coisas que talvez me fizessem sentir algo que não fosse a dor que estava em mim e, claro, estava muito recente para ser amenizada. Eu só queria me ocupar de coisas diferentes, leituras diferentes… Eu nem pensava na época em fazer um curso de Gestão, não queria liderar nada, porém tinha muita curiosidade sobre ética, queria entender mais a respeito disso. E o que entendi com o livro até me ajudou a trabalhar isso com os meus alunos, alguns anos depois, quando comecei a dar aula para o 5° ano (antes eu atendia turmas de 3° ano).
Quase encerrando e já pedindo desculpas por tanta delonga, mas não havia como ser diferente, já que tentei abordar três livros que na minha história se mostraram interligados, o que foi bom, já que eu há muito tempo que classifiquei o livro do Cury como algo sem utilidade alguma, a não ser me apresentar a tal da SPA, porém isso é algo que algum outro autor poderia tê-lo feito. Han, por exemplo, faz isso. E o Cortella também. E outros por aí ainda o farão. Assim como a epígrafe cita, não sejamos sempre rio. Saibamos parar, desacelerar, de alguma forma, em algum momento. Dizem que quem atenta contra a própria vida está querendo acabar com ela, quando isso não é verdade. Quando se chega ao ponto do suicídio, o que se quer na verdade é acabar com a dor, por estarmos em meio a esse ritmo desenfreado que não nos deixa refletir sobre ela. E para isso não se precisa de livros de autoajuda. A poesia dá conta disso. A filosofia dá conta disso. Basta dar uma chance. Assim como uma conversa, um desabafo, com alguém que queira ouvir o que a gente tem a dizer, sem julgamentos, e aceite que às vezes parecemos as pessoas mais intragáveis do mundo, quando na verdade estamos sendo tragados pela nossa incapacidade de não ver uma saída para a dor enquanto vivemos o dia a dia e acabamos por buscar a saída na morte, porque já não aguentamos mais.
E fazendo uso de mais um ensinamento do meu querido filósofo bonachão: “Afinal de contas nós só temos a noção de felicidade pela carência. Se eu tivesse a felicidade como algo contínuo, eu não a perceberia. Nós só sentimos a felicidade porque ela não é contínua.” Então, que saibamos viver nessa descontinuidade. Ah, sim, e para dizer que não citei nada de Han de forma direta, segue também uma provocação filosófica dele: “Nós enchemos o mundo com objetos e mercadorias com vida útil cada vez menores. Essa loja de mercadorias não se distingue muito de um manicômio. Aparentemente, temos tudo; só nos falta o essencial, a saber, o mundo”.
E eu quero o mundo.
Normalmente eu não gosto de livros de autoajuda. Se bem me recordo o primeiro que li foi um chamado O Maior Vendedor do Mundo de um sujeito chamado Og Mandino. O Og vinha de Aug (August). Eu nem sabia sobre a proposta de autoajuda na literatura. Até então só havia lido obras ficcionais. O tal livro até tinha umas teorias interessantes sobre ter sucesso. Mas será que existem fórmulas para coisas assim? O segundo livro de autoajuda que eu achei interessante se chamava Por Que os Homens Amam as Mulheres Poderosas? de Sherry Argov. Posso dizer que este livro mudou a minha vida. Não por dizer coisas que eu não sabia. Aliás, tudo neste livro era muito óbvio. O que fez esta leitura ser tão importante foi me fazer enxergar as obviedades. Muito mais do que falar sobre homens e relacionamentos, ele ensinava sobre ter DIGNIDADE. Eu fui lendo e me dando conta de como eu colocava minhas relações acima de tudo. Esquecia de fazer o que era importante para mim. E, claro, nunca dava certo. De lá para cá eu mudei muito. Aprendi a não ficar ansiosa sobre muitas coisas. Não só nos namoros. Isso não quer dizer que as coisas passaram a funcionar maravilhosamente, mas agora eu dou o valor certo para as coisas.
Gostei muito do seu conto. Você pontua o assunto com muita lucidez. Também gostei de saber mais da sua vida, do seu olhar sobre este tipo de livro, sobre a sua profissão. Sobre a vida, enfim. Grande abraço, Bia.
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Obrigada pelo comentário, Iolandinha! O livro do Cortela e do Han não se encaixam em autoajuda, mas acabaram-me servindo como tal… O do Cury vão dizer que não é autoajuda, mas é sim, rssss… Mas como o prefixo diz, “auto”, é você que tem que se propor a isso… Com o livro dele eu realmente não consegui e para não dizer que não aproveitei nada do que ele escreveu, conheci sua teoria de SPA, ou Síndrome do Pensamento Acelerado, com a qual concordo totalmente… mas isso a neurociência explica…
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A sua profissão é linda, Bia, e a sua preocupação em estar em constante aprendizado para melhor ensinar o outro é muito nobre. Seu texto é excelente e trata de diversos assuntos pertinentes, como a nossa constante vontade de voltar ao passado, de resgatar hoje o que um dia nos fez bem… às vezes me pergunto se o saudosismo não mascara o que realmente foi. Eu não gosto muito de livro de auto-ajuda, mas acredito que alguma coisa sempre será possível tirar destes livros. Muito bom, parabéns.
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Oi, Fernada, obrigada! Realmente, o saudosismo em grande parte do tempo mascara a realidade. Acabamos “passando pano” para algumas coisas que não deveríamos… Por natureza, sou muito apegada ao passado, mas ainda bem que de vez em quando faço uma reavaliação e coloco as coisas no devido lugar (eu acho) de “desimportância”, como diz Manoel de Barros…
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Recentemente, com o retorno das aulas na UNB, remotas como têm que ser, não pude evitar me colocar na pele dos professores, até porque me identifico muito mais com os mestres do que com os alunos por causa da questão geracional. Certamente é uma situação de estresse enorme seja pela necessidade de lidar com as tecnologias, seja pelo fato de não ter o retorno em olhares e atitudes dos estudantes (na plataforma da UNB, todos alunos ficam com a câmera fechada para não sobrecarregar o sistema), seja pelo aumento considerável de trabalho por conta da abertura do inúmeros canais de contato como os estudantes. Tudo isso para dizer que sou sensível a esse estresse pelo qual você está passando. Concordo muito com você que um pouco de poesia ou filosofia podem sem muito mais efetivos em nos ajudar a compreender as questões existenciais do que toneladas de livros de autoajuda. A poesia tem tido um lugar cada vez maior na minha rotina desde que começou essa pandemia. Acho que isso não é uma coincidência.
Beijos.
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É isso aí, Elisa, mergulhe na poesia sempre, que faz bem pra tudo. =) Quanto a essa loucura que estamos passando, tem quem não se sente afetado, mas aí estaríamos falando de ficção rsssss…
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Querida Bianca,
Já conversamos sobre o assunto que você aborda na resenha, não é? As dificuldades de ser educador, sobretudo agora, nesse mundo de pandemia.
Também não sou muito de autoajuda, mas, gosto especialmente do modo como você fala do livro descrevendo a sim mesma e sua rotina.
Parabéns pela resenha.
Beijos
Paula Giannini
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Paula, obrigada por seu comentário. Esse negócio de me colocar nos textos é uma mania, ainda mais de resenhas de livros como esse rs. Obrigada por ter me ouvido sempre que precisei. Agora estou em uma fase de falar só pra mim mesma…
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Isso faz a diferença!!!
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Uma amarração curiosa que permite uma visão de múltiplos ângulos da realidade: três dos maiores pensadores contemporâneos e fatos do cotidiana, em casa, no trabalho — resultaram em um texto de reflexão e aprendizado.
Um dos aspectos mais estressantes da vida moderna é ter de lidar com a aceleração da ansiedade e o cansaço. Somos tão direcionados para a eficiência e a produtividade que acabamos nos esquecendo do que é mais importante.
Parabéns pela sensatez e clareza das ideias expressas aqui e pela fluidez com que as veiculou.
Um grande abraço.
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Fatima, muito obrigada pelo comentário! A princípio não ia escrever nada sobre mim, mas não resisti, apesar do texto ficar enorme, rs… Grata pela leitura! ^^
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Olá, Bianca! Sua resenha é também um desabafo, a representação de sua vida corrida e das agruras de professores em sala de aula, numa época em que a quantidade de informação absurda e a exigência de gestores e do governo atravancam a racionalidade de qualquer método. Isso causa estresse emocional ímpar e cansaço físico como nunca vistos antes. Autoajuda sem a prática, somente como um manual de coaching não suscita efeito positivo. Seu texto é mais que resenha, é a reflexão de alguém que lida com a prática diária e não fica no campo das suposições, benéficas, mas irreais.
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Obrigada, Sandra, realmente não está fácil. Essa loucura da pandemia me pegou em um momento em que eu já me encontrava, há algum tempo, em uma espécie de rodamoinho de emoções, você e as outras Contistas bem sabem… Infelizmente não consegui me fortalecer antes disso tudo começar, mas vamos em frente, do jeito que tem que ser. O jeito é seguir, ainda bem que sigo com vocês, escritoras maravilhosas. 😉
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Mulher múltipla… Vez ou outra precisa respirar. Respirar faz bem. Eu sei, eu sei, não é possível parar. Seguir em frente é sempre o melhor caminho. Com relação aos autores, não sei bem o que dizer porque dos três só li o Cortella que é mais para o lado da filosofia. Eu gosto. Não muito.
Seu relato – se posso dizer assim – que também parece desabafo – está bem coerente. Gostei.
Abraços carinhosos.
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