Mário não estava em casa. Coisa que a incomodou. Ao mesmo tempo, sentiu alívio, coisa que a incomodou mais ainda.
Aí ouviu a mensagem na secretária eletrônica: meu bem, continuo às voltas com “você sabe quem”. Agora o publicitário dela quer que eu fique para tirar mais fotos — e ensine a modelo a segurar o violão, a dedilhar os acordes na posição correta… É chato, mas me pagam por hora… Depois, que talvez demore um pouco, pode ser que a gente saia para jantar. Uma turma grande. Cuide-se.
Lina telefonou para o estúdio, foi atendida por um voicemail, deixou recado. Estava pensando no que fazer, quando ele ligou de volta:
Oi.
Oi.
Não está mais brava? (Ele)
Brava?!!! por quê?
Sei lá, talvez porque tenho estado um pouco ausente ultimamente. (Ele)
Bem, não posso dizer que não esteja acostumada com isso.
Você está brava. (Ele)
Não, claro que não.
Escute, querida, não dá para conversarmos agora, estão me chamando… (Ele)
(Silêncio.)
Por favor! Conversamos depois. Estamos precisando sair um pouco, ficar juntos. Não falo em jantar e depois um orgasmo. Tempo de verdade, longe daqui, umas férias, como fazem as pessoas normais. Está bem. (Ele)
Será? Porque isso com que você está envolvido… esse trabalho levou você a outra galáxia.
Para você, sempre tive tempo. (Ele)
Olhe, não vou sair com o pessoal. Eles levam isso a sério. Como num acampamento de verão, todo mundo faz tudo junto. Mas não sou da gangue, não preciso participar. (Ele)
Não. Termine seu trabalho, faça o que é preciso ser feito.
E deixá-la sozinha? Sei que você gosta da solidão, mas acho que a tenho deixado muito. É isso que estou tentando esclarecer. Nós dois nos descuidamos um pouco. A culpa é minha. Você tem sido legal. (Ele)
Legal? Censurando com palavras doces? Ora, meu bem… (pausa.) Desculpe-me, acho que estou… me sentindo um pouco deslocada. Termine isso e volte para casa, então fingiremos que somos normais, planejaremos uma viagem. Diga para onde você quer ir.
Para qualquer lugar longe. Não há nada que um pouco de descanso não seja capaz de curar. Há? (Ele)
Não, nada. Vai ficar tudo bem (pausa). Vou acreditar em você.
Ela esperou um bom tempo até que o tom e o conteúdo da conversa parassem de ressoar na mente e então… chorou.
Fui para casa, sabendo que a encontraria deserta. Havia ligado duas vezes — caía na caixa postal. Voltou pouco depois e encontrou Mário, no quarto, arrumando as malas.
Férias antecipadas? Tudo estava indo mal e Lina brincando.
Sozinho. (Ele)
Meu bem…
Cheguei em casa às dez, fiquei morrendo de preocupação até que lhe ocorresse ligar à meia-noite. (Ele jogava a roupa na mala.)
Meu bem, eu…
Não aguento mais. Preciso de tempo para me organizar. (Ele)
Nós dois precisamos. (Toquei-lhe o cabelo.) Vamos manter o plano original e viajar juntos. Prometo que… (Silêncio.) Você não sabe que imagens me passaram pela cabeça. Você… de novo. Depois sua assessora me contou o que tinha acontecido. Onde é que você está com a cabeça? “Você sabe quem” sempre o manipulando!
Não foi nenhuma aventura. Longe disso. Eu estava tentando ajudar… E, já lhe pedi que não a chame assim. Nem o Harry Potter usa tanta maldade. (Ele)
Eu gosto dela, só não gosto que ela o use para se sair bem. Você pode ajudar fazendo o que sabe fazer.
A coisa simplesmente escapou… (Ele)
Do controle? Esse é o problema. Quando você se envolve, as coisas tendem a… a se expandir. É como se você atraísse a desgraça. Toda vez que você sai por aquela porta, para atendê-la fico sem saber se vai voltar.
Sempre volto. (Ele tentou acaricia-la. Ela sacudiu a cabeça.)
Aonde você vai?
Para a casa de um amigo. Campinas. (Ele)
Claro. (Ela sorriu com sarcasmo.) Pago para ver.
O quê? Acha impossível? (Ele)
Se existe alguma coisa mais do que impossível, essa coisa é você não procurar a mamãezinha. Não estou querendo domesticá-lo. Quero vê-lo bem, essa é a questão. Não vamos esticar mais essa conversa.
Ela ia dizer mais: Cuide-se, garoto. Como sempre fazia quando se separavam para fazer alguma coisa. Péssimo hábito. Ela não devia ter de dizer isso.
Ele fechou as malas e disse que tomaria um banho antes de viajar.
Lina ficou por ali tentando dar uma ordem no quarto.
Venha cá! (Ele, do banheiro.)
Ela já estava sem roupa quando o celular tocou. Deixou-o tocar e se entregou à imersão na banheira. Deitada no calor uterino da água. Era como se nunca tivessem discutido. Lavou o cabelo de Mário sem nenhuma pressa. O esfregar e o ensaboar levaram a carícias e mordidelas, depois a risadinhas e contorcionismos que inundaram o chão. Foram saltitando para a cama, fizeram amor até perder o fôlego e deixaram os lençóis ensopados e cobertos de espuma.
Lina ainda estava ofegante quando Mário se levantou e se enrolou em um roupão, foi para a cozinha com passos de soldado e voltou com dois copos de suco de laranja. Despejou-lhe o líquido pela boca, derramando boa parte e achando muita graça nisso. A vingança dela foi a mais molhada possível e não lhes restou outra opção senão trocar a roupa de cama.
Ela entrava em uma espécie de torpor quando…
Vou deixar a visita a meu amigo para outra ocasião. (Ele)
7/ 7/ 7
Quando Mário entrou na sala, mesmo de costas, presa à pouca luz que envolvia os espaços lá fora, Lina pressentiu sua presença (estava à janela contemplando a rua).
Ele se aproximou sorrateiro. Parou atrás dela e aguardou que virasse, para a abraçar. Ela fez o que o momento pedia: voltou-se e abriu os braços lentamente. Enlaçaram-se de um jeito desesperado para se soltarem, no instante seguinte.
Sentaram no sofá, lado a lado, como tantas vezes haviam feito para conversar — assuntos fixos e fugazes — ou assistir à tevê, sem perceber que daquela maneira, distraídos para o mundo, estavam decidindo os destinos. E o sabiam, o que tornava a percepção do momento solene, apesar de ser apenas como outros.
Ela colocou as mãos sobre os joelhos unidos, enquanto ele curvava a cabeça e olhava os próprios pés.
O silêncio de um se aglutinou ao do outro.
E então? (Ele)
Então acabou.
Não pensei que fosse acabar assim. (Ele)
(Não pensei que fosse acabar.) Ela engoliu o desencanto e não disse nada.
Por que deixamos que chegasse a esse ponto? (Ela reiniciou a conversa.)
Não sei. (Ele)
Você podia ter me falado.
Você também. (Ele)
Cada um cuidou de si e se esqueceu do outro.
A gente só percebe o erro quando já o cometeu. Se soubéssemos quando as coisas começam a terminar, talvez pudéssemos fazer algo. (Ele)
Mas não sabemos (pausa). Só descobrimos o mal quando é tarde demais.
Mário abaixou novamente a cabeça e mirou os sapatos. Lina respirou fundo, enxugou o rosto com as costas da mão e a secou na calça. Lembrou de que fora ele quem a dera, um presente.
Não há mesmo o que fazer? (Agora, ele reatava a conversa.)
Não. (Mordeu os lábios.)
Nem tentar? (Ele)
Não sei se vou conseguir (a voz estreita).
Como vamos fazer? (Ele)
Ao menos, tínhamos um ao outro.
Nem isso temos mais? (Ele)
Três dias depois ele ligou: um jantar — sem que nenhum dos dois trocasse uma palavra. Em parte, isso se devia a ele, mas ela também tinha tendência a devanear, ou ficar ruminando. Às vezes, sentia que Mário não estava com ela e sabia, que em certas ocasiões, para ele, era como se ela morasse em outra galáxia.
Mas, em geral, a gente se entendia muito bem. Ele voltou para casa depois de pedidos mútuos de perdão.
7/ 7/ 7/ 7
Estavam no sofá grande da sala. Ele, sentado em uma extremidade, longe do meu alcance.
Minha mãe quer que faça umas fotos essa noite. Trabalho extra. (Ele)
Sempre sua mãe!! Isso está parecendo uma confissão.
De quem? (Ele)
Sua. Tanta engabelação… Dá até a impressão de que “você sabe quem” quer que alguma modelo o seduza. Aliás, isso não devia me surpreender.
Não vejo as coisas dessa maneira. (Ele)
Lina se levantou, foi à cozinha. Ao voltar, sentou-se no mesmo lugar.
Qual é o problema? Está convencido de que tem a obrigação de contar à mãezinha todos os detalhes de sua vida (pausa). Você não disse que uma das coisas que precisava aprender, para não acabar virando uma esponja tóxica, era largar mão?
A mulher estendeu a mão e ele permitiu que tocasse as pontas de seus dedos. Mas não estendeu a dele para que ela pudesse segurá-la.
Não é questão de largar mão… (Ele)
Então é questão de quê, Mário?
Sua cabeça é uma máquina, Lina. Nunca vi uma coisa assim. Você é como um relógio regulado com precisão, sempre pensando: implacável. Mas às vezes acho que você usa o dom que Deus lhe deu para cavar fossas. (Ele)
Acontece que você se colocou num trilho e simplesmente vai em frente (ela suspirou e se levantou).
Você não é feliz comigo. (Ele)
Pelo contrário. É por isso que quero que continuemos respirando. Por que você não experimenta pensar em você? Olhe para seus limites: o que é possível e o que não é.
Estou farto de tantas hipóteses sem fundamento… (Ele)
Foram para a cama. Lina dormiu um sono inquieto. Acordou às quatro e meia, refreando o impulso de se levantar, recorrendo a todos os truques de relaxamento do seu repertório para voltar a pegar no sono.
Aguentou a tensão por mais duas horas, até que Mário abrisse os olhos, e ela fingiu estar pronta para saudar o dia. Ele voltara a sorrir. Fizeram amor então — se bem que ela sentia certa distância. Provavelmente, imaginação.
Na dúvida, Lina torturou o corpo. Caminhada, castigando as articulações, tentando suar toda a adrenalina. Ela estava uma pilha.
Quando voltou, a casa parecia deserta, cheia de ecos.
7/ 7/ 7/ 7/ 7
Lina tomava um café, ouvia a bebida sussurrar na garganta quando o celular tocou.
Oi, sou eu. Tudo bem? (Ele)
Oi para você. Tranquila.
Adivinhe aonde fui ontem. (Ele)
Ao zoológico? (Ela)
(Silêncio.)
Como você sabe? (Ele)
Seu passeio predileto. (Ela)
Pois fui mesmo. (Ele)
Com “você sabe quem”? (Ela)
Sozinho. Ela está no litoral. Convidou, mas… (Ele)
Abandonado. Lamento. E os bichos, como vão? (Ela)
Bem… Não acredito que você tenha adivinhado que fui ao zoológico. Pura sorte. (Ele)
Ou então ninguém o conhece como eu. (Ela)
Isso eu não sei. Continua zangada comigo? (Ele)
Não. Tudo o que eu disse era verdade. Tenho tentado processar isso. (Ela)
Foi ruim ir ao zoológico sozinho. Como pude fazer isso? (Ele)
Venha pra casa. (Ela)
Tem certeza de que quer que eu vá? (Ele)
Como poderemos processar as coisas estando separados? Se você reagisse… não abaixando as orelhas? Abra o seu estúdio. Seja você o chefe. (Ela)
Vou para aí assim que puder. (Ele)
Eu amo você, querido. Amo muito. Como desde o início. (Ela)
Mesmo eu sendo “o filhinho da mamãe? (Ele)
Mesmo assim. (Ela)
Mário estacionou à porta da garagem. Sorridente abanou a mão para ela (na janela). Jurou que havia providenciado advogado e contador. Deixaria a sociedade com “você sa…” a mãe.
Ficaram se tocando. Risadinhas mais altas, porém eivadas de mágoas. Teriam que superá-las. Sabiam: a vida se vive aos trechos. Cada um tinha de conquistar regiões do outro ou entregar as suas.
Veio o coronavírus. Perderam a chefe…
Minha ex sogra, existe ex sogra? No âmbito das leis a sogra nunca vira ex. Pois bem, meu ex marido almoçava todos os dias na casa dela. Nesta época morávamos na praia enquanto o nosso apartamento ficava pronto. A minha sogra gostava muito de mim, mesmo assim ela era sogra. Seu conto fala muito da sogra, mesmo ela não estando exatamente nele. Mas do quanto a sua presença não visível mas extremamente sentida, conseguia interferir na vida do casal, que, sem ela, viveria harmonicamente feliz. Será ? Ou talvez criasse outros problemas de casal para não sucumbir ao tédio, o que viria a ser um novo problema. Gostei bastante. Um texto sobre relacionamentos inteligente e interessante. Um grande beijo e espero pelos próximos.
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Você sempre a primeira e trazendo o maior estímulo. Obrigada. Quanto às sogras, não tenho nada contra elas. A minha era uma pessoa muito simples. Pensei em colocá-las como um símbolo, uma interferência; e, como você disse, se não fosse a sogra, seria outra coisa qualquer. Beijos.
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Pessoas muito diferentes não conseguem conviver entre si porque olham em direções opostas. Podem tentar, porém, se não souberem equilibrar os desejos, as ações, o sentimento, tudo vira um suplício com ou sem sogra e vai por água abaixo. Sempre ouvi dizer que os opostos se atraem. Acho isso um grande engano sob o ponto de vista da lógica, ou matemática, ou estatística, pode escolher a direção que quiser. Não há como dar certo se o essencial for diferente.
Parabéns pelo texto.
Beijos e abraços carinhosos.
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Olá, Evelyn! Você pegou bem a ponta do fio na meada. Casamento , convivência qualquer exige compatibilidade, comunicação. Sem afinidades nada progride. Obrigada pelo comentário simpático. Beijos.
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´Muito gostoso ler seu conto, Fátima. Adorei, tanto pelo fato de estar muito bem escrito, pelo enredo bem trabalhado, assim como pela forma. A convivência realmente é uma arte… muito bem representada aqui. Você manda muito bem bnos diáololgos, adorei. Parabéns. Bjs.
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Que bom ter gostado, fernanda. Obrigada pelo estímulo. Estou mesmo tentando um novo formato e o espaço para isto é este aqui. Beijos.
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Guria!! Adorei!!
É tão real isso, filhos totalmente manipulados pela mãe ou pelo pai, tenho uma prima q briga muito com o marido q é o faz tudo do pai dele… rsrs
E o formato do texto, amei tb! Gosto do original, do diferente!
Parabéns
❤
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Obrigada pelo estímulo, Kindle. Ando fazendo umas experimentações de formato. Rsrsrs Beijos.
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Querida Fátima,
Tudo bem?
Gostei muito do conto, sobretudo a estrutura como você o organizou. Interessante como o nome de quem fala entre parênteses, causa uma sensação ainda maior de vermos o personagem “Ele” manipulado pela mãe.
Parabéns pelo belo conto.
Beijos
Paula Giannini
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Que comentário simpático! Obrigada! Você sempre nos empurrando para a frente. Beijos.
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Adorei o modo como construiu a história do casal, a estrutura dos diálogos, tornando tudo tão ágil, e mesmo assim contendo a densidade emocional da relação. Fico me perguntando o que será que os dois vão fazer agora – obrigados a conviverem sem tréguas devido À pandemia e sem desculpas ou culpas para impor a “sabe quem”. Muito bom o seu texto, Fátima, parece que estamos vendo os dois conversando bem na nossa frente. Parabéns!
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Obrigada, Cláudia! Fase de mudanças… Sua opinião é muito importante para mim.
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Oi, Fatima!
Ótimo conto, a sequência de frases com os parênteses traz um ritmo e clareza que faz o texto avançar rapidamente, com bastante fluidez e clareza.
Casal inegavelmente em conflito, inclusive é nítida a imaturidade do homem, tanto nos diálogos, quanto no comportamento, é, vira e mexe, em meio aos erros e acertos, atrapalhado (não sei se essa é a palavra certa) pela “você sabe quem”, no caso, a sogra.
Depois de quase se separarem, são levados a manterem distância da presença pretensiosa da sogra/mãe, que é vitimada pelo corona…
Não sei se a partir desse momento o casal terá maior entendimento, talvez a presença narcisista da mãe fosse justamente o que conseguisse manter a relação de pé.
Não sei, são só divagações minhas….
Gostei muitíssimo, beijos!!
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Obrigada, Renata, pela leitura e comentário. São situações de um casamento… A famosa crise dos sete anos e outras… Você captou bem o que eu quis mostrar. Beijos.
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Olá, Fátima!
Vi esse seu texto como uma inovação da tua escrita. Achei o formato bem diferente, os diálogos dão credibilidade à voz das personagens. E as personagens? Um homem dependente da mãe, o que aflige a esposa e eu vejo que a situação deles dois não evolui. Se não fosse a mãe, afinal seria outra coisa. Muito bem colocado. Muito bom!
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Grata, Sandra! Ando fazendo umas experimentações de forma; conteúdo não dá muito para variar… é a vida! Beijos para você.
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Gostei muito da forma meio diferentona como você organizou seu texto, sem os discende, tampouco como um texto dramatúrgico clássico, com a indicação de quem fala antecedendo a fala, mas usando em alguns momentos o pronome entre parênteses para indicar quem falava. Estranhei a princípio, mas depois achei prático. O texto está muito bem tensionado e as situações narradas são bem críveis o que torna o recorte da vida que você representa bem verossímel. É um texto bem interessante, amiga. Vou tentar escrever um usando essa sua técnica para ver como me sinto. Um beijo.
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Precisamos tentar renovar, não é mesmo, Elisa! Que bom que tenha gostado. Obrigada pela leitura e comentário tão simpático. Beijos.
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Corta-me o coração ver as esposas tentando afastar os filhos das mães. Existe sogra que exagera? Sim, claro, mas sempre vejo mais esposa com ciúmes do que mãe enxerida. As mulheres tem que entender que antes delas, eles tiveram (e tem) todo o amor de mãe que não se compara com amor romântico. Agora ele perdeu a mãe, será que a esposa ficou feliz? Ou será que o remorso será mais um motivo de briga? Ótimo texto, bjs ❤
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Você está certa quanto às sogras. É só uma história, temos de tudo na realidade. Obrigada pela leitura e comentário.
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Oi, Fatima, que texto interessante! Fiquei lendo como se fosse um roteiro de curta-metragem, imaginando as cenas com aquela iluminação meio soturna, hahaha, Debora Falabella e o Murilo Benício estrelariam? Eu acho que, caso fosse comigo, não aguentaria a situação. Na adolescência um rapaz que queria jogar futebol no Guarani terminou o namoro comigo porque a mãe falou na minha cara, na frente dele, que não era pra ele se envolver comigo, hahhahaha. E desse dia em diante ele fez como se nunca nem tivesse me conhecido, rsss… E isso porque era um amorzinho de adolescência, pensa… Agora, eu não vou pro céu, porque dei risadas com esse último parágrafo, rs.
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Que bom que gostou, Bianca! Sua opinião é importante para mim. Obrigada pelo estímulo. Beijos.
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