Claudia Roberta Angst

Nasceu em Santos, SP, em alguma década do milênio passado. Licenciada em Letras, atua como professora particular de línguas, tradutora e revisora. Aprecia todas as formas de arte, mantendo de forma insistente, a produção de textos literários, sobretudo contos. Seu estilo resulta da mistura de versos e descrições, revelando o que muitos chamam de prosa poética, e alguns de ensaio sabrinesco. Participou de algumas antologias de contos, incluindo Devaneios Improváveis II, III e IV. Gerencia a página no facebook O Despertar das Palavras e, no final de 2016, criou um novo blog, no qual desenvolve resenhas de livros e filmes conhecidos ou não pelo público: Entendeu, Ou Quer Que Eu Resenhe? Contato: angst447@hotmail.com.

Autorretrato

Minha paixão pelas palavras aconteceu de forma inesperada, uma dessas relações improváveis. Nasci em um lar onde o Português não era a língua materna, nem paterna. Meus pais, ambos suíços, eram leitores poliglotas e a casa vivia cheia de livros, revistas e qualquer coisa que sacudisse letrinhas diante dos meus olhos.

Meus irmãos (somos quatro mulheres e um homem) sofreram a mesma influência na infância e adolescência, mas creio que fui a mais afetada. Minha primeira vocação parecia estar voltada mais para as flores e a pintura do que para as letras, mas a vida tem lá suas implicâncias, não é mesmo? E tomando um inocente suco de morango, decidi cursar Letras ao invés de Ciências. Não me arrependo, embora ainda adore a Biologia e seus mistérios.

Comecei a escrever alguns versos por volta dos dez anos, mas sem levar a sério. Era mesmo uma brincadeira. Primeiro, a poesia, depois uns continhos que ficaram escondidos e depois foram descartados. Escrevi uns três “romances” curtidos na máquina de escrever do meu pai. Ainda tenho esses textos e, apesar da pouca habilidade, ainda admiro a disposição e profundidade daquela menina que fui.

Continuei escrevendo durante muitos anos, achando que escrevia até direitinho, mas isso porque era professora. Dediquei-me aos textos formais, deixando a criatividade de lado. Aí veio de novo a vida e… Casamento, maternidade, divórcio me levaram a escrever mais e me importar menos com o que os outros achariam disso. Foi a melhor terapia da minha vida. E posso dizer, com quase toda a certeza do mundo, que a literatura me salvou. Escrever me salvou da angústia, da depressão, do vazio, de mim mesma.

E apesar de ainda hoje titubear ao responder “sim, eu sou uma escritora”, tenho certeza de que escrever também é parte da minha missão na vida.

Contos da autora no blog:

Tio Chico – Claudia Roberta Angst

Recompensa – Claudia Roberta Angst

As Últimas Horas – Claudia Roberta Angst

Ritmo Oculto (Claudia Roberta Angst)

ESCREVO-ME SEM RIMAS – Claudia Roberta Angst

POR AQUELE OLHAR (Claudia Roberta Angst)

A Solidão do Vinho – Claudia Roberta Angst

AS MULHERES DO MEU HOMEM – Claudia Roberta Angst

ALICE E PLATÃO – Claudia Roberta Angst

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