Não havia apenas um vídeo, mas vários. O primeiro deles era com o Tito. Eu saindo de casa e indo até onde o cachorro cavava um buraco na cova. Vi quando coloquei ambas as mãos na cabeça e logo depois quando peguei a vassoura para espantá-lo para longe do local. Depois quando segui para o... Continuar Lendo →
Visita natalina – Fernanda Caleffi Barbetta
— Quem é o senhor?— Opa, a senhora tá ai!— O que o senhor faz aqui?— É o dia de eu vir, então eu vim.— Dia de vir?— É o que dizem.— Dizem? Quem dizem?— Muitas pessoas.— Aqui na minha casa? Veio ver o Beto? — Em várias casas, na verdade.— Quem é o senhor?—... Continuar Lendo →
Tropeço – Elisa Ribeiro
Porque olhava adiantenão no espaço — o chão abaixo,o imediato à frente —mas no tempo o mundo transfigurado as dores próprias e as dele que ainda não sabia, mas que viriam e a névoa que lhe embaçaria... Continuar Lendo →
As portas do inferno se abrem à meia-noite (Sabrina Dalbelo)
Uma criança sem religião definida reza para um santo sem rosto, sem nome, sem caráter de pai. A realização de um pedido tem força de milagre e a criança sem bíblia sabe agradecer. A cruz de alguém que deu a vida por todos está por toda parte. Mas a guia de contas coloridas não passa... Continuar Lendo →
Finalmente, protagonista! – Amana
Quando Beto avisou que tinha comprado as passagens, uma para mim e outra para ele, por um momento, um segundo, fiquei feliz como criança. Poderia ir com o rapaz para a Bahia? Sim, poderia. Não sou jovem? Sou. Não tenho o mundo todo pela frente? Claro, a casa dos trinta estava longe de acabar. Mas... Continuar Lendo →
No trem da poesia – Anorkinda Neide
A proposta de uma viagem de trem nada convencional… Um sarau em trilhos de ferro, animação e poesia, música e festa. Personagens desenrolam suas tramas, pelo cenário sempre em mudança. O destino? Seguir sempre. Aos poetas passageiros não lhes interessa o desembarque, mas apreciar a paisagem…E um divertido romance surpreendeu e agitou aquele expresso! Capítulo... Continuar Lendo →
Última palavra (Renata Rothstein)
A palavra última Silencioso apelo O sangue rubro No chão desfolhado E a primeira vez Desaba um céu torto Violada hora e sei Descortinado o véu E a última palavra É vaga, incompleta Exagero, erro, eu Uma versão inversa Morta, imersa em caos Vã revolta, inócua Maltrata e esmaga Sibila sem pressa Olhos no invisível... Continuar Lendo →