“Tome — disse Bopp, estendendo-lhe um caderninho preto. — É um presente. Serve para fazer anotações. Para que o senhor escreva o que passou. Ajuda a superar. E a não esquecer. A gente escreve para não esquecer. Ou para fingir que não esqueceu. (...) Ou para inventar o que esqueceu. Talvez a gente só escreva... Continuar Lendo →
Para Inspirar – Os anões (Verônica Stigger)
Ele tinha a altura de um pigmeu, e ela batia na cintura dele. Os dois eram tão pequenos que mal alcançavam o alto da bancada dos doces. Ela dava saltinhos para tentar ver o que a confeitaria tinha de bom. Ele, mais circunspecto, espichava o pescoço, apontava o nariz para cima e aspirava fundo —... Continuar Lendo →