Joanete veio ao mundo predestinada ao sucesso. Não esse de pobre de Bonsucesso que nasce na merda, trabalha como um jegue para morrer na beira da praia; com a aposentadoria contada para tomar uma água de coco, o remédio para artrite e pressão alta. Decididamente ela seria rica de terras a perder de vista, imóveis, móveis e veículos incontáveis. Teria empregados para tudo, de jardineiro a chapeleiro. Sim, sempre sonhou em ter esse espécime raro de profissional, só para criar os seus chapéus exclusivos e passar na cara das amigas.
Ainda moleca, sem os dentes da frente, mesmo sem ninguém dar-lhe a ideia, divertia a família:
— Joanetinha?
— Não me chame por esse nome de pobre. Prefiro Miss. Joan. Esse maldito “nete” vou retirar quando crescer.
— Mas filhinha é a tradição na família, eu sou Valdenete, sua tia Laudinete, sua avó Aprazanete.
— E meu pai João. Eu não poderia ser Joana? Tinham que ficar criando fusão de gente no cartório? Não importa. Eu serei rica e terei tudo, inclusive um nome decente.
— E o que a minha belezinha vai fazer para sair do Pé do Canal do Cunha assim, podre de rica?
— Fazer nada. Aqui já é podre, para ser rica é só sair daqui.
— Quero saber qual vai ser sua profissão, sabichona.
–Ué, Rica. Eu hem, mãe, de tanto comer feijão com farinha não sabe mais o que é “rica”. É só ver nas novelas e nos filmes. Aquelas mulheres que acordam maquiadas, penteadas e tomam café-da-manhã com vestido de baile e salto agulha. Os dedos cheios de anéis pinçando a xícara de porcelana com o mindinho esticado. Entendeu?
— Agora vai lavar a louça que a riqueza está te esperando lá na pia.
O destino, esse crápula cínico, fez de Joanete uma pobre por excelência. Filha de classe média magra, viúva de operário pobre e mãe de um miserável. Criou o filho para ser herdeiro de uma grande fortuna e colhia seus frutos: um jovem come-e-dorme que não dava nem descarga na bosta que paria, quanto mais lavar um prato. Vivia na praia fazendo o que sabia fazer melhor: nada.
Mrs. Joan, como queria ser conhecida no bairro do Leme, onde jurava ser nascida, criada e amiga íntima de Clarice Lispector, vivia de sua pensão raquítica de viúva arrastando as contas da quitinete no morro do Chapéu Mangueira.
Há vinte anos sentia o bilhete semanal da MEGA SENA formigando. “Agora vai, está demorando um pouco, mas em breve farei minha mega viagem pelo rio Sena. Ah, sempre haverá Paris…Vem MEGA SENA, vem!” – pensava contando as moedas na fila da casa lotérica:
-
- — O próximo! Dona Joana, bom-dia!
— É Joan, Mrs. Joan, meu rapaz.
— Desculpe-me, majestade, Mirsê Joanê. O mesmo joguinho de sempre?
— Provavelmente o último. Semana que vem estarei rica.
— Mas não era semana passada? Eu devo ter me confundido então. Vê lá, hem, não vai esquecer os amigos daqui, né?
— Vocês nunca mais vão me ver. Só pelos jornais. Nas colunas sociais, claro.
— Claro, Mirsê Joanê, claro. Até semana que vem, Majestade! O próximo!
Assim como na padaria:
-
- — Dois pães franceses e um brioche.
— Broche tem não Dona Mis, mas no armarinho em frente…
— Para você é Mrs. Joan. Não seja ridícula, menina, me respeite ou eu faço você perder esse empreguinho antes de conseguir esconder esses dentes cariados na boca.
— Ih, Dona, não enricou ainda né? Vige, não vejo a hora de ver a senhora toda produzida na TV… bem longe.
— E eu de nunca mais ver essa sua boca grande.
— Passar bem, Dona Mis, amanhã tem broche. Rsrsrs.
— Joan, é Mrs. Joan!
Assim era a vida de Joanete. Embora uma quarentona bela e empertigada, ostentava seu rancor desbotado e bolorento como as roupas e pérolas falsas que comprava à prestação nos brechós. Tratavam-na com o respeito que a idade e a condição exigiam temperado com o escárnio que a soberba indigna implorava.
(…)
Quando Gardênio, o caixa da casa lotérica, chegou pela manhã e viu o patrão escrever o resultado no quadro, foi incapaz de manter o cigarro pendurado na boca:
-
- — Dona Majestade!
— Que foi Dênio? Já fumou unzinho logo cedo? Já falei que isso dá diferença no caixa, fica viajando e…
— Não, Seu Cheiroso. Tô falando dos números da Mirsê Joanê, a Majestade do Leme.
— Tá de sacanagem que a bruxa escrota ganhou a MEGA SENA?
— Tenho certeza: 03 -12 – 26 – 43 – 55 – 57.
— Caramba, vou convidar a senhora distinta para ser minha sócia. E aquele rabo magro ainda dá um caldo. Só assim reformo a casa.
— E eu vou ser o Contador de confiança da Rainha Jean.
— Que Contador? Você não tem nem o ensino médio.
— Mas sei contar dinheiro como ninguém.
— Isso é verdade, quando não vem trabalhar com os faróis acesos.
— Nunca fez diferença. Agora sim, vou chamar a Ritinha da padaria para ser minha secretária, ela adora a Rainha do Leme. Quero ser o primeiro a dar a notícia para minha nova patroa.
— Vai nada. Você vai pro teu caixa que eu tenho muito que conversar com minha sócia.
Chegando na porta da quitinete, Seu Cheiroso já encontrou uma fila de amigos e sócios em potencial da nova empreendedora carismática do bairro. O Seu Manoel do açougue, que queria ver o diabo pelado dançando rumba a ter que atender Joanete no balcão com aquele nariz empinado, era o primeiro da fila, de cabelo penteado e um ramo de cravos comprado às pressas em frente ao cemitério. Ritinha mantinha os dentes guardados e apreensivos enquanto apertava o pacote de brioches. Tocaram companhia, esmurraram a porta, chamaram desesperados: “ Majestade! Majestade!”; e nada. O Zé do Trinco, arrombador profissional, atualmente fazendo biscate de chaveiro, se ofereceu para tentar abrir só no talento. Mas a porta tinha tanta tranca que o jeito foi chamar os bombeiros para arrombar. Uma roda de orações, organizada às pressas pelo pastor, entulhava a frente do prédio pela saúde de Mrs. Jean, a simpática viúva do 214.
O trânsito na comunidade, já caótico por vocação, parou de vez. A tempestade de verão caiu no mesmo instante em que os vendedores de guarda-chuva, capa e sombrinha tomaram as ruas. Uma ambulância tentava furar o bloqueio até ficar encalhada entre uma carrocinha de churros e uma van pirata atravessada na pista. Os paramédicos seguiram ladeira acima com o pé da coragem, no fundo lamentando não estarem com pés de pato. A mulherada boiando os peitos nas janelas para apreciar a paisagem. “Se bombeiro já é gostoso seco imagina molhado?” Cochichavam aos berros.
-
- — Tem alguém aí? Dona Joanete, aqui é o Corpo de Bombeiros, pode me ouvir? A senhora está ferida? Peço que se afaste da porta, pois nós vamos entrar. Fique calma. A ajuda está chegando.
— Capitão, vai na bota ou no machado?
— No machado que é casa de mulher que deve ter tranca até na privada.
— Peraí, peraí! Pode parar que eu moro aqui. Que é isso, mané? Vai destruir minha porta? Minha mãe deve estar chegando.
— Onde está a tua mãe? Ela não atende a porta.
— Será que ela já chegou? Ou não saiu? Ela estava aqui ontem? Não me lembro da cara dela esta semana. Ih, cara, pergunta difícil volta amanhã.
— Por favor, seja rápido.
— Calma que eu tenho a chave. Que gente estressada. Tá estressado? Vai surfar, correr na praia, fazer caminhada na floresta. Eu conheço uma trilha que dá num visual que é do caralho.
— Cala boca, babaca, e abre logo essa merda!
— Pronto, pronto, fiquem a vontade senhores que eu vou tomar um banho e dormir.
— Onde está sua mãe?
— Sei lá, ela é maluca. Deve estar babando vitrine no shopping.
— Que cheiro de pobre é esse?
— Ôi? Desculpa aí, deve ser do hambúrguer de ontem. Ou da semana passada? Ou do macarrão de copo? Será que sobrou? Hum… Tá batendo uma larica. Afinal, vocês são bombeiros ou da Vigilância Sanitária?
— E por falar nisso, moleque, tem um bilhete colado na geladeira.
“Eu não falei que nasci para ser rica? Adeus, cambada de miseráveis!”
Revisado em 19/07/17, conforme sugestão e/ou indicação das (dos) colegas.
A melhor parte da história da Joanete: o bilhete colado na geladeira! Torci tanto para que ela ganhasse essa vida que ela sempre desejou! Não sabe o quanto! kkkkk E você deu um final feliz para essa criatura. Eu vibrei, aqui! Amei seu conto, Catarina. Parabéns!
Grande e carinhoso abraço!
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Muito me deixa feliz o seu comentário porque fiquei preocupada com o conteúdo do bilhete. Se explicasse demais, se ela se desculpasse ou resolvesse dividir a fortuna com todo mundo, soaria falso por causa da personalidade Mas o que eu quero mesmo é que Joanete seja amada com todos os seus defeitos e qualidades. Muito obrigada por seu comentário. .
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Um conto irreverente que começa despretensioso e que vai ganhando a atenção do leitor á medida que seus olhos correm pelo texto. O leitor então começa a torcer, desejar que ela esnobe todos, que ela tenha seu final feliz, o que de algum modo se realiza, sem deixar um gosto amargo de alguma maneira. Só uma ressalva: acredito que cínico seja escrito com ‘c’. Sínico, com s, tem uma utilização muito reduzida e se refere a algo relativo à China ou relativo aos chineses. De resto, perfeito!
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Foi proposital o começo despretensioso, dando uma impressão de que é algo do nosso dia-a-dia, mas a sedução do personagem vai quebrando algumas barreiras. Puro truque.
Mas “sínico” foi erro crasso mesmo. Agradeço o toque e o comentário.
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Olá Catarina. Um conto cheio de movimento, ironia, diversão e bem colorido. Você consegue que o leitor vá evoluindo no juízo relativo à Joanete, desde a displicência para com a pretensão infantilmente ingénua, passando pela antipatia face à sua adulta petulância, até à simpatia perante os sonhos que não morrem e a “bruxa” que vira “fada” por força de, finalmente e contra todas as expectativas, ter ganho a bendita “mega sena”. Adorei o final. E todos tiveram o que mereciam, protagonista incluída. Muito bom. Parabéns!
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Que bom que minha pecadora alcançou a redenção com você. Já arrumei o “sínico” e aquela interrogação sem sentido. Muito obrigada por seu comentário e olhar atento.
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A imagem apareceu para mim agora. Que coisa mais daora! Essas imagens… Minha mãe tinha revistas O Cruzerio, Burda, e Manequim, lá das épocas de 50, 60. Muito show!
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Encontrar a ilustração foi mais difícil do que escrever. rsrsrs…. Obrigada por ter reparado neste detalhe.
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Uma história que serve para ensinar, para emocionar e para divertir. Entre outras lições, aprendi com Joanete a ser persistente e crer na sorte, os sentimentos por ela variaram da indiferença, passaram pela antipatia e terminaram com a inveja e admiração e me diverti à beça com a sua narrativa. Bom treino para o EC. Parabéns também pela ilustração e pelo título – tudo muito autêntico. Abraços. (Reveja a palavra “sínico”).
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Já revi a palavra “sínico”; obrigada. Acredito que um bom personagem precisa ser autêntico e, até se for um super herói, mostrar sua humanidade através de fraquezas e fortalezas. Agradeço seu comentário e sensibilidade.
OBS: Isto aqui não é um treino para o EC, escrevo 99% assim e aqui no “Ascontistas” pretendo ser cada vez mais eu mesma. Quando escrevo ficção científica, fantasia, drama, xpunk, etc, aí sim é treino para os desafios do meu amado Entre Contos.
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Amo seu estilo, sou uma fã meio calada. É muito bom podermos ser nós mesmas. Beijos.
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Santa Catarina, ri litros. A madame da foto, não sei por quê, me lembrou a Clarice Lispector, e não é que ela deu às caras no conto? Bem poderia ser uma paródia à Hora da Estrela, com um final feliz para a protagonista. O humor também é minha praia, tenho predileção especial por esse gênero, então fiquei muito à vontade na leitura, um deleite, aprendendo com os grandes. Parabéns! Ah, copiei os números, vou jogar na Mega,já pensou se dá? Adeus Contistas…rsrs
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Clarice foi uma mulher muito elegante, física e mentalmente; muito diferente de mim que sou extremamente deselegante.
Sabe que eu nem pensei em jogar? Agora que você falou vou correndo jogar! Mas se ganhar fico com as Contistas, como escritora e mecenas!
Grata por seu comentário.
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Oi, Catarina,
Tudo bem?
Mais um de seus primorosos contos comédia.
Gosto muito do seu estilo e, nesse aqui, salta aos olhos a linha tênue que há entre conto e crônica. A vida dessa mulher no Leme é quase um retrato das típicas cariocas do bairro de Copacabana. Enxerguei a vida dessa mulher, nascendo no subúrbio e melhorando de vida na Zona Sul. Depois virando uma senhora frequentadora da lotérica, da padaria, conhecida de todos na pequena “cidade de interior” que no final das contas é Copacabana. O local é uma espécie de “ilha” e não se precisa sair dele nunca, pois lá há de todos e todos se conhecem.
Gostei muito da cena dos bombeiros penando em arrombar a porta, e do filho ausente chegando para abrir sem se preocupar com o destino da pobre mãe.
O final foi perfeito. Afinal, ela nasceu para ricar.
Parabéns.
Beijos
Paula
P.s:
Estive no Rio semana passada, em Copacabana, onde passei praticamente toda a minha vida entre idas e vindas. Quase escrevi um conto crônica também. O lugar é emblemático para mim. Quem sabe escreva em breve.
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Foi esse retrato, da “ilha” de Copa, que procurei reproduzir. É um bairro onde se vê de tudo e a vida é muito intensa, com várias personalidades dependendo do horário.
Da próxima vez que vier ao Rio fala pra gente fazer outro encontro! Mas espero ler seu conto sobre Copa antes disso.
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Pois é, madame, assim você rouba meu coração. Parabéns. Adorei.
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Dia 07/09 estarei por aí. Não sei se com o conto Copa pronto, mas estarei. rsrsrs Gosto muito de seu trabalho. Parabéns mais uma vez.
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Oi Catarina,
Um conto leve e divertido, com ares de crônica e muito bem narrado. As cenas estão muito bem construídas, a personagem Joanete é daora e gostei do final feliz que você deu a ela.
É isso, amiga. Bom trabalho! Abraço.
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Pensei em tantos finais terríveis para Joanete que me deu um estalo: que essa nojenta seja feliz!
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Esqueci de dizer que a imagem ficou muito top!
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Procurei muito até achar uma mulher linda, elegante e com um olhar superior. Obrigada!
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Catarina! Eu dei muita risada aqui. E olha q eu não costumo rir a toa quando estou lendo! O ponto alto foi a Ritinha mantendo “os dentes guardados e apreensivos enquanto apertava o pacote de brioches”. Eu quase desloquei o maxilar! kkkk Por isso q eu sou sua fã. Vc consegue pescar as peculiaridades dos tipos humanos como ninguém. Eu vi várias figuras q conheço, do Leme, Copacabana e Botafogo… rsrs Também adorei q a Miss Joan conseguiu dar uma banana pra geral e se mandou. Bem ao estilo Odete Roitman. Muitos parabéns!
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Você notou uma personagem que gostei em especial, a Ritinha. Cínica, debochada, atendente de balcão, boca grande, voluptuosa, etc. Fiz até anotações para desenvolvê-la em outro conto. Mas este era o momento de Mrs. Joan e todos os louros são dela. Grata!
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Olá! Um conto muito divertido de ler. A personagem principal muito bem construída, que cativa e conquista o leitor, fazendo a gente torcer pelo sucesso dela. Como eu tenho a alma negra rsrsrs, quando li “— Que cheiro de pobre é esse?” e a descrição do filho dela, eu logo imaginei-a no banheiro da casa com os pulsos cortados, ou no quarto, dependurada pelo pescoço, ou em qualquer lugar com um tiro na cabeça. E quando vi o bilhete “Adeus, cambada de miseráveis!”, demorei um pouquinho para perceber que não era nada disso, mas sim que ela tinha era dado no pé!! Muito bom!! Estou gostando muito da experiência de ler contos diferentes do que estou acostumada.
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Espero que você se acostume a ler os meus contos “crônados”. Rsrsrs. Você caiu na armadilha direitinho. Toda a movimentação dos vizinhos, bombeiros, filho sem noção, cheiro, etc, era para pensarem o pior mesmo. Grata por ser mais uma vítima feliz.
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Oi Catarina. Será que foi só eu que não simpatizou com a Miss Joan??
Eu gostei muito do texto e a protagonista está fantástica, me irritou muito!! Confesso que torci pra ela não ganhar… mas ela ganhou, fazer o que né….
Só uma coisa me intrigou… ela criou o filho pra ser rico e super mimado mas quando ganhou na mega deixou ele pra trás??? Ou eu entendi errado??
Um baita conto, despretensioso mas com personagens muito fortes que causam sentimentos reais (amor ou ódio). Parabéns!!
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Não foi só você que não simpatizou com a danada da Joanete. Eu odiei a soberba, preconceito, enfim: uma inútil vivendo de aparências. Uma vilã digna de ser odiada e, ao mesmo tempo, por sofrer com o escánio dos outros, desperta uma certa empatia.
Sim, ela criou o filho para ser rico, mas não esperava que ele fosse tão cruel com ela. Então ele que seguisse seu exemplo e aprendesse a ser rico. Rsrsrs. Grata!
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Método TFI – Trama – Fluidez – Impacto
Trama: Menina sonhadora quer mudar de vida. O enredo é simples mas o talento da autora faz com que o conto se valorize nos detalhes deliciosos, recursos que ela utiliza com muito domínio e sucesso. Ri muito lendo o conto. Os nomes terminados em nete, as respostas da menina, a relação dela com a vizinhança, tudo muito bem trabalhado para divertir e fisgar o leitor de uma maneira muito gostosa. Fiquei rindo alto aqui feito louca.
Fluidez: Comédias sempre têm uma ótima fluidez quando são bem feitas. Foi o caso aqui. O conto escorre.
Impacto: desopilar o fígado. Poderia, perfeitamente, estar no top 10 do EC – Desafio Comédia. Adorei.
Hehe
Iolanda
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Ouvi (ou criei?sei lá) a frase “O demônio mora na simplicidade dos detalhes”, acho que a comédia também. Mandei um conto para o desafio do EC e foco no top 10, mas aquilo lá é uma caixinha de surpresas. Este aqui tem uma pegada feminina especial, foi escrito especialmente para “As Contistas”. Valeu!
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A frase famosa é ” O DIABO MORA NOS DETALHES”. Deve morar mesmo, porque está sempre rodeando cada pequena coisa que a gente faz para colocar a perder. Eu também estou no EC, mas já me desiludi. Top dez não é realidade.
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Oi, Cat!!
Showzaço, mulher!
Meio que me divide, pq tenho um exemplar de Joanete dentro de casa, então apesar dos pesares, eu torci muito por ela, assim como torço pela Mrs Joan real aqui.. rsrs
Eu tava muito triste já, pensando q ela tinha morrido justo no dia da vitória.
Mas que esperta, hein! Certamente, que a minha Joanete faria a mesma coisa, vou dar estes números da megasena pra ela 🙂
Texto maravilhoso e a imagem também, lindona!!
Bjs
ps: qd tu vens pro sul, mesmo? vamos fazer um encontro Ascontistas!
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Espero que a sua Joanete conquiste todas as riquezas que deseja, mas principalmente descubra, em tempo, que nossa maiores riquezas são família, trabalho e saúde.
Minha maior recompensa é fazer o leitor rir. Aqui está dando certo.
Por culpa sua comecei a jogar na Megasena. Rsrsrs
Pretendo passar uma semana em POA no fim de setembro. Vamos nos falando para marcar o encontro. Bjo.
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Oi, Catarina.
Estou em conflito quanto a personagem, não sei se gostei ou não dela. Não é uma criatura muito agradável por assim dizer hehe. Mas o conto é bem divertido, gostei das escolhas de palavras que você fez..a forma da narrativa no geral é rápida com boas sacadas.
Fiquei pensando que ela estava morta alí, já pensou, que tragédia seria ficar rica e morrer sem usufruir de tudo? Tbm achei estranho ela deixar o filho para trás, mas acho que. Empolgação foi tanta que ela não perderia a chance de trollar todo mundo ali.
Muito bom, parabéns!
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A Priscila também estranhou o abandono do filho, mas acho que ela queria trollar todo mundo mesmo, todos que desdenharam de seus sonhos.
É curioso ver que os personagens mais interessantes são aqueles que não são perfeitos, que brincam com a nossa empatia. Grata!
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Catarina!!!! Demais! Eu amei desde o título
Amei e odiei a Joanete, tudo na mesma hora!
Ela é um roteiro do tipo do ator Paulo Gustavo.
Tem a carioquicidade, tem a pobreza, juntamente com o preconceito por ser pobre, o egoísmo, a coisa de ser esnobe e a esperança… tudo com um bom humor muito bacana.
Tu é uma ótima escritora e sabe disso. Ufa! Ainda bem.
É um texto que a gente lê rapidinho mesmo que tivesse 700 páginas.
Beijos!
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Você disse algo que me deixou muito feliz: “É um texto que a gente lê rapidinho mesmo que tivesse 700 páginas.”. Esse é o meu maior objetivo, que as pessoas se divirtam sem sofrimento. Grata
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Uma delícia de conto, Catarina. Essa coisa de fazer a narrativa esbarrar no nosso dia a dia, nas conversas que ouvimos em algum lugar, nas quinas de nossas lembranças,é muito bacana.
O ritmo do conto é excelente, valorizado pelos diálogos. Leitura flui fácil e agradável.
O final foi o máximo. Fiquei com medo que encontrassem a Joanete, sorry, Mrs.Joan, morta. Ufa, que bom que ela continuou sendo o que era e se mandou.
Parabéns!
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A força da personagem está na vitória, do contrário seria apenas mais uma maluca de Copacabana.
Eu acho que é o esbarrar no dia a dia que cria a empatia com o leitor.
Grata.
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Dona Cats!
Apesar do estilo despretensioso, percebe-se o cuidado da autora nos pequenos detalhes que, somados, tomaram corpo e construíram a personalidade não apenas da protagonista, mas também das pessoas que a cercavam.
Título, imagem e trama conversam muito bem entre si. E eu já abri um sorriso nas primeiras linhas pensando cá comigo: “coisas da Catarina”!
A leitura é fluída, e a gente acaba devorando as palavras na expectativa de saber o que teria acontecido com a “miss”.
De quebra ainda ficou a dica dos números! rs
P.S.
Adorei a imagem dos bombeiros molhados! 😂
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“coisas da Catarina” é ótimo. Rsrsrs. Os bombeiros molhados foi só para despertar o fetiche da farda na mulherada. Acho que funcionou.
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Catarina, minha Musa, estou eu, aqui, a última a comentar, mas não menos feliz/louca/admirada com tanto talento, rindo até 2020 kkkkkkkkkkkk
Deixa eu te falar de uma faceta muito pretensiosa minha? Eu acho que tenho uns certos jeito de escrever parecidos com o seu, acho que desde o Desafio de Duplas, em que me diverti muito com a sua primeira parte do conto, e tentei fazer “por onde” manter o nível, e fomes bem 🙂
Excelente, todo ele , o detalhe”…nós sempre teremos Paris” kkkkkkkkkk Casablanca, oui.
Amei o final, Joane(ete) dando uma banan pro eleitorado hahaha
parabéns, sou muito sua fã!
Beijos!!
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Sim! Fizemos uma dupla do cacete no “Amor de Cobra Lambida”. A doida da Joanete iria gostar de nos ver trabalhando juntas novamente. Grata, beijos.
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Sim, foi muito bom! A sua primeira parte me inspirou demais, deu uma super química! bjos!!
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Conto gostoso de se ler. Vou roubar os números e jogar, também nasci para ser rica kkkk, apesar que sou, a meu modo mas sou, mesmo sem dinheiro.
adorei seu conto e adorei que Joan conseguiu realizar seu sonho
Beijos, querida.
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Só agora vi o seu comentário. O problema de Joanete é que ela só sabia ser feliz se fosse rica literalmente. Obrigada! Beijos.
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Olá, Catarina!
Sensacional a sua narrativa! Ótimo a forma como o texto vem em acontecimentos crescentes e divertidos, sem nada massante ou dispensáveis. Você conseguiu mostrar a persona das personagens sem que fosse preciso muito espaço para isso. Ela não teve pena de ninguém, hein? Até o filhote foi deixado pra trás (disso eu gostei). Nossa! Fiquei imaginando os bombeiros molhados, heheh!
Gostei muito, muito mesmo.
Parabéns!
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Ah… os bombeiros… Kkkk…. foram só uma pitadinha de pimenta carioca. Seus comentários são sempre confiáveis e se você gostou é porque acertei! Grata!
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