Do Umbral – Fheluany Nogueira

Do Umbral,

 

Pai e mãe, paz nos corações! É meu maior desejo! Peço-lhes, que não se deixem prender pela tormenta e que acreditem nestas palavras. Vocês merecem saber o que me aconteceu. Luto para conseguir superar tudo, até consigo atribuir a mim mesma a violência contra meu corpo. Meu comportamento foi descompassado e doentio. As mãos de Deus ainda me acolherão, e por isso posso dizer que tento reerguer-me após as batalhas vividas. Estou me libertando…

É pai, falou-me tanto em lei da atração! “O que pensamos atraímos para nós”. É a pura verdade! Mas nada é argumento para o mal. Desculpe a enroscada em que me envolvi, jamais poderia supor que a ameaça se concretizasse. Eu provoquei muita dor. Tenho que contar os eventos que precederam tudo, para que me perdoem e não culpem a outro pelo acontecido.

A noitada havia sido de bebidas, pedras e rock, no mesmo cemitério em que, pela manhã, presenciamos um sepultamento que ostentava riqueza. Ivo e eu seguimos os acompanhantes do enterro na volta. Pedi-lhe que não haveria violência, que não usasse a faca que sempre trazia escondida na bainha presa acima do tornozelo direito. Ficamos na vigia. A casa ficara fechada, sem ninguém. Esperamos escurecer e a invadimos. O parceiro tinha muitas habilidades e abrir a porta dos fundos foi brincadeira. Fomos adentrando, com o fôlego curto; o fluxo sanguíneo mais intenso deixava os músculos mais aptos para enfrentar a situação. Nada mais nos reprimia.  As pupilas dilatadas vasculhavam todos os ângulos da mansão. Era um lugar perfeito para um bom banho e dormir em uma cama macia. Quadros, objetos valiosos, imagens religiosas e, talvez, no quarto, algumas joias ou mesmo dinheiro vivo.

Estávamos eufóricos! Nem dei atenção a Ivo que sempre reclamava: “Que perfume enjoativo… são as velas ou as flores?” Naquele momento, dizia perceber uma presença ali. Sentia olhos que nos acompanhavam. “O ambiente de velório está alimentado sua imaginação. Tem medo?” — Ironizei a situação, ao mesmo tempo provocando os brios de macho.

A foto da mulher idosa e ainda bonita chamou-me a atenção, no quadro ao pé da escada. Ela encarou-me e repreendeu-me com um sorriso triste. Oh! Mãe, a sensação de que éramos observados contagiava. Ainda debochei; porém, estava tudo se tornando diferente, parecia haver algo mais ali… A casa tinha o poder de nos amedrontar e inebriar ao mesmo tempo.

Pensei ouvir ruídos estranhos, gemidos, cicios de asas batendo. As paredes  pareciam vivas…  Imagens formavam-se nas sombras, vultos nos acompanhavam. A noite foi ficando mais densa. Era a hora do medo. Medo que ia mudando de forma, sofisticando-se, mas sempre como uma presença fria e cortante que ali permanecia segura, inarredável. Alucinação, meu pai?

O rapaz quis sair dali, eu o retive, tomada pela loucura, levada por uma volúpia morna, quase calor que me inundava de suores. Pilhávamos e pirávamos a cada cômodo; às vezes, com abraços e beijos, outras com agressões. Aliás, começamos a discutir e a ficar violentos um com o outro.

Tudo nos conduzia para a suíte. O leito antigo, o dossel excitante, a penteadeira, a cômoda elegante. Reviramos as gavetas. Quando descobri em uma caixinha de couro o mesmo colar que a mulher do porta-retratos trazia no colo, tudo desandou…

Coloquei a joia em mim. Ivo pediu-me que não o fizesse. Insisti e ainda exigi que o abotoasse às minhas costas. Ele pareceu esmorecer; fechou o gancho e senti seus lábios tocarem meu pescoço. Creiam… mordeu-me até sangrar…  Eu tentava desvencilhar, chorava e para defender-me, ataquei-o. Eu o arranhei, arranquei-lhe cabelos.  Brutos, trocávamos maltratos. Ele socava-me e apertava a garganta sufocando-me. Mesmo com o peso do corpo dele, pude pegar, ao lado, a garrafa que bati contra a quina do criado-mudo. Empunhei um dos estilhaços, segurei-o como se fosse um punhal; a mão sangrava, não sentia mais dor. O demônio nem teve tempo de reagir, a lasca estava colocada em seu ouvido. Ele urrou, olhou-me horrorizado…

Então, vieram os demônios, longe de má­gicas e rituais, vieram apenas para a comunhão, inebriados pelo sangue. Asas negras, sussurrantes, tocavam-me. Deixei-me levar naquele baile de asas, compreendi que havia alcan­çado a graça dos infernos, fazia parte do gran­de mundo dos degredados, da nova dimensão. Eles não vieram por causa do sangue, eu já era para além da mi­nha seiva.

Assustada, gritei para mim mesma e logo abri os olhos ao mesmo tempo em que segurei com força o pingente do colar. Era uma pedra redonda e branca como o leite, pendurada em uma fina e delicada corrente de prata. Aquele era o colar que pegara na primeira gaveta da cômoda. Por ele nossa briga começara. Queimou-me a mão. Eu tentava tirá-lo e não conseguia. O colo ardia, a mão latejava… e, nesta luta, a faca na mão de Ivo cravejava em meu peito. Uma, duas.. perdi as contas… O lençol de seda tornou-se um mar rubro e viscoso. O quarto não era mais o mesmo.

Também perdi alguns dedos, quase sem dor, quase sem sustos. Não era a lâmina febril de Ivo. Eram vermes que me devoravam: um dedo sim, outro não. Estranhava os meus pés; mas os dedos perdidos não me faziam falta; como os cabelos, as sobrancelhas ou os cílios.  Eu era um osso quebradiço devorado pelo Cão.

Um trovão abriu um pedaço do céu e pude ver Ivo mergulhar no tempo; abriu caminho por dentro do corpo e foi se soltando, foi sumindo… embalado na rede das asas de morcegos. Fiquei só? Não. Havia corpos por toda parte, cabeças penduradas no teto por tiras de pele humana. Crânios rolantes de órbitas vazias miravam minha agonia.

De repente a porta se abriu, espectros surgiram ao longo do corredor. Passos apressados no piso de taco ecoaram por toda a casa. Os quiumbas se afundavam nas tábuas carcomidas do assoalho; vieram me buscar para onde não há ordem, onde não há governantes e é cada um por si.

A corrente rompeu-se em minha nuca, não permitiriam que ela fosse comigo. Fora um presente de amor. A mansão não carecia de seguranças. Era guardada por almas, firmes, duras, inexoráveis.

 

Eu estava, assim, mergulhada no Inferno, de corpo e alma, num espaço frio, dos pés à cabeça, sem tempo, sem luz, nem descanso e afogava-me a cada segundo… O Caos estava em todo lugar e em lugar nenhum, pois estava dentro de mim. Eu o criei para mim mesma e ele acompanharia a criadora para onde quer que fosse.

Queria fugir para bem longe dali, mas tudo em vão, quanto mais me debatia no fluido grudento que me envolvia, mais me afundava e, quando alcançava, de novo, a superfície apavorante, mãos e garras afiadas faziam-me submergir naquele líquido pastoso e mal cheiroso. Os vícios da carne, as drogas, as bebidas e o sexo, aquela vibração foi me destruindo e fui rebaixando mais de nível, mais imunda e animalesca. Os guardiões das trevas vigiavam todos os movimentos naquele campo de penitência de espíritos rebeldes e malditos como eu; minhas recordações se perdiam num imenso círculo de dores e arrependimentos tardios… Tornei-me um pequeno monte de pó. O fogo começou a crepitar e me consumia em um ritual derradeiro de uma cadeia de lamentos desfeitos. Não sabia mais de mim. Não sabia mais daqueles a quem martirizei.

Por que ali estava, depois de ser expulsa do corpo de carne através do desvario? Por que castigos tão brutais depois de uma fatalidade ter-me arrastado do meu invólucro? Tinha a mente encarcerada num labirinto de emoções truncadas e desconectadas da realidade. Era um pesadelo sem fim, sempre trágico e apavorante. Aquele não era um espaço de Deus; ele era da autoria dos espíritos inferiores que necessitavam se depurar.

Sempre que tentava recordar de algum sentimento bom ou qualquer lembrança que aquecesse o meu coração, um grito agudo de “assassina”, “suicida” era proferido pelos demônios. Aqueles urros cortavam-me o tímpano e colocavam-me novamente em meu lugar, rastejando, cada vez mais imersa naquele submundo. Já não falava, grunhia. Estagiava na Região das Trevas para drenar energias negativas acumuladas numa encarnação de descaso e irresponsabilidade com a própria consciência e a de outros.  Precisava de socorro… Quem ajudaria um ser como eu, que não conseguia sequer lembrar como se fazia uma oração? Meu espírito desencarnara em tal estado de alheamento e perturbação, que não restava outro recurso a não ser deixar que a natureza seguisse seu curso e fizesse o trabalho necessário de depuração.  E neste limbo permaneci por anos, atormentada pelas dores que causei, em uma aflição em que já me acostumava a viver, a morrer todos os dias…

Lentamente consegui juntar forças e derramei as primeiras lágrimas de remorso. Só depois da ausência das carnes, roupas e pesos humanos eu pude aceitar a derrocada.  Compreendi, então, que não fora levada ali para punição ou banimento. Recebia tratamento justo, necessário para os desviados aprenderem enquanto se recuperavam.

 

Aos poucos fui despertando para a necessidade de melhorar, evoluir. Meu espírito seria resgatado. Acordei em um campo sereno, usufruindo de um conforto que não merecia, mas vivenciava. Aguçava os pensamentos na lembrança de como fui parar ali, enquanto era ninada por preces que projetavam a mansidão e a paz tão esperada por esta mente enferma, débil. Recupero-me até hoje dos traumas e cicatrizes. As lesões que provoquei foram muito graves, passei por várias cirurgias espirituais e soube que minha próxima encarnação será dolorosa, e expiarei. Mesmo assim, continuei a reunir energias positivas.

Fui encaminhada para uma colônia onde estou sendo tratada e passo o tempo estudando e realizando tarefas úteis. É preciso controlar a revolta para não acabar retornando para o lugar de onde saí. Continuamos sempre com livre arbítrio.

 

Peço a vocês, pai e mãe, muitas orações; que vocês e a família de Ivo perdoem a nossa loucura. Não foi tão simples pegar na mão do médium João da Paz, amigo que me serve de intermediário para psicografar essas explicações. Ver vocês com o coração em pedaços é doloroso. Agora que Deus permitiu nosso reencontro estou mais em paz.

Somos unidos pelos laços de amor,

Maria Celeste.

 

 

 

“O fim da vida já não é mais o medo,
Aguardo ansiosamente abandonar esse pesadelo.
A vida se apaga tão lenta e tão mórbida,
O frio da morte liberta minha alma.”

 

“Meus Últimos Suspiros”, Umbral.

 

 

 

 

 

 

24 comentários em “Do Umbral – Fheluany Nogueira

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  1. Olá, Fátima!

    Adorei a ideia do conto epistolar psicografado. O típico embate de espíritos que ficou bem contextualizado dentro da vertente espírita. Dize-me com quem andas e te direis quem és. Atraímos do bem e do mal, sem distinção. Se me permite um conselho, às vezes é bom dar o tempo de maturação para relermos depois de alguns dias, assim poderemos evitar trechos como:

    pesadelo sem fim, sempre com final trágico e apavorante.

    vibração baixa foi me destruindo e fui rebaixando

    Evitando a redundância de ideias. No mais, muito bom!

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    1. Olá, Sandra! Que bom ter gostado da minha ideia de psicografia. Não sigo o espiritismo; o conto nasceu de pesquisas e ficção. Obrigada pela leitura e pelas dicas de redundância – estão feiosas mesmo. Já consertei. Beijos

      Curtido por 2 pessoas

  2. Olá, Fátima querida. Conto muito bacana e bem elaborado representando uma carta psicografada de uma filha naquele estado/período em que os espíritos desencarnados ainda estão presos às suas falhas e tormentos conhecido como umbral. O pouco que estudei da doutrina espírita me ajudou bastante a compreender este texto. Salvo engano este foi o seu texto para o DTRL 27, não foi? E agora coube perfeitamente neste formato proposto pelo grupo. Uma excelente contribuição, sem dúvidas. Ainda terminando o meu para o CLTS. Um grande beijo para vc e sorte. Beijos, beijos.

    Curtido por 1 pessoa

    1. Obrigada, amiga. Você sempre presente e simpática. O texto é fruto de pesquisas e ficcional, não tem relação com minhas crenças pessoais. Talvez só um pouquinho, hein? Dei uma ajeitada no texto do DTRL 27 e aproveitei aqui, achei que era adequado. Reciclagem faz parte da vida moderna. Beijos.

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  3. Olá, Fátima. Como não entendo nada de espiritismo, fui por aí, mas em direção errada. O tempo todo pensei que a carta era imaginária, proveniente de um espírito para os seus futuros pais numa próxima reencarnação. No final fui surpreendida pela psicografia, algo que apenas sei o que é. Mas acho que está uma excelente história de terror e, pelo muito pouco que sei da doutrina espírita, parece que eles acreditam que é mesmo assim que funciona. Bem, espero que não, sei lá que pecados cometi, acho que não foram assim tantos, mas quando são os outros a julgar, enfim, nunca se sabe. Achei um ótimo conto de terror, com excelente ritmo e bem narrado. Parabéns. Beijos.

    Curtido por 1 pessoa

  4. Oi Fátima! Essa ideia de uma carta psicografada foi bem interessante. O conto é um terrorzão, dos bons. Ambientação sinistra, descrições apavorante, ritmo envolvente, habilidades sempre presentes nas suas histórias de terror, das quais gosto muito. Pelo pouco que sei de espiritismo, o Umbral é esse horror mesmo… Parabéns, querida! Sempre um prazer ler suas histórias.

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  5. Querida Elisa! Eu quis falar de um pouco de esperança e salvação também, por mais que o texto tenha essa carga de sinistra. A protagonista pede perdão. Que bom você ter gostado, sua opinião é importante para mim, pois é uma campeã do terror. Obrigada pelo rico comentário! Beijo carinhoso!

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  6. Olá, Fátima,

    De todas as religiões, ou melhor, filosofias religiosas, a que eu mais simpatizo (embora criada dentro do catolicismo) é a Kardecista. Embora-criada-dentro-do-catolicismo, no Brasil, não quer dizer nada, as religiões por aqui se tangenciam e o Kardecismo é bem vindo por muitos.

    Confesso que quase escrevi uma tentativa de psicografia (o formato, claro), no entanto, desisti por não saber como fazer para que a narrativa soasse como ficção e não uma psicografia propriamente dita. A sua é de arrepiar e… Bem… Parece uma autêntica psicografia. Será que não é? (rsrsrs) Acho que toda forma de arte meio que é, semp sombra de dúvidas.

    Parabéns pelo belo trabalho lindo, provando que não é preciso se entender de algo (o leitor)para se aproveitar uma boa história.

    Beijos

    Paula Giannini

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    1. Olá, Paula! Que bom ter você gostado de minha história. Sua opinião é importante para mim. Sou católica também, estudei com freiras, em internato. Aprendi a bordar, costurar, tricotar e inventar histórias. E este texto não passa disto: ficção e bastante pesquisa.
      Obrigada pela leitura e comentário. Beijos.

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  7. Somos uma família de muitas religiões. Então, o umbral é um lugar do qual falamos. Seu conto, psicografado, é muito bom! Eu gostei demais porque está dentro do que se aprende no Espiritismo. Sem contar a pitada de terror. De arrepiar. Acho que você escreveu de forma plena a dor, o arrependimento, os acontecimentos mais tenebrosos, a busca da redenção. Parabéns!

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  8. Gostei do seu texto epistolar ser uma carta psicografada. Uma ideia diferente em que cabe o relato aterrorizante de uma jovem que se perdeu em vida. A narrativa prende a atenção, pois desperta a curiosidade quanto ao destino de Maria Celeste (escolha irônica de nome para uma moça que acabou no umbral). Parabéns!

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  9. Fátima, seu conto vai contra minhas convicções religiosas, mas isso não afetou minha apreciação. Achei o tom de terror refinado, as descrições ficaram ótimas. É bastante visual, consegui imaginar o casarão, o casal brigando e até a decomposição do corpo da personagem. Um conto muito bem escrito! Parabéns!

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  10. Cresci entre a doutrina espírita, a umbanda e o catolicismo, todos os três muito, muito presentes mesmo e se fundindo às vezes… Tenho muitos questionamentos quanto ao catolicismo, a umbanda me encanta por suas histórias, sensações, músicas, o sincretismo, é uma energia maravilhosa que sinto. A doutrina espírita é aquela com a qual mais simpatizo, mais sinto afinidade porque em minha concepção as coisas se dão realmente dessa forma após o desencarne. Antes de ler o primeiro livro espírita, lá pelos meus oito anos, um livro que trazia cartas de jovens no Além, do Chico Xavier, já acreditava e aceitava que temos muitas vidas. Eu fiquei surpresa quando postou o texto aqui, não esperava encontrar uma carta psicografada. E foi uma grata surpresa. A tensão nas partes em que temos o terror casam perfeitamente com o restante do texto, quase é possível sentir Maria Celeste como alguém que realmente viveu. Me surpreende ainda mais que não seja da doutrina, que tenha que ter feito pesquisa para poder escrever essa carta, pois está ótimo. Parabéns!

    Curtido por 1 pessoa

  11. Oi Fhe, impossível não pensar no livro espírita Violetas na Janela. Vc descreveu com bastante propriedade questões da doutrina espírita, recheada do mais puro umbral em vida, e meteu o terror, o que gerou uma mistura interessante de espiritismo e terror. Muito bom, parabéns, bjs.

    Curtido por 1 pessoa

  12. Oi, Fátima!
    Excelente psicografia-conto, ou conto psicografado? É muito forte, as descrições da jovem após seu desencarne e passagem pelo umbral, os detalhes das questões que a levaram a criar esse cenário terrível na mente, e assim torná-lo real, é muito próximo de tudo que se fala no kardecismo.
    Vi um toque de conhecimento mágico, angelologia, você é uma excelente escritora e pesquisadora, li cada momento como se realmente fosse uma carta psicografada, e mais, de alguém conhecido, próximo a mim.
    O terrível anda espreitando, assim como a luz. Tudo faz parte de tudo. Amei seu conto. Meus parabéns!
    Obs: não sou kardecista, mas já li sobre tudo e mais um pouco rs
    Beijos!

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  13. Olá.
    Mais um conto primoroso! Como sou fã de terror, sou suspeita de falar, mas este conto é muito bom, chega a dar “literalmente” medo, de tão real que parece. Não acredito em nada disso, mas que ficou bem real, ah ficou!
    Abs ❤

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